Com o resultado das eleições na Argentina, Bolsonaristas estão preparando uma caravana com mais de 20 integrantes para desembarcar em Buenos Aires para a posse de Javir Milei, no dia 10 de dezembro.
Além de parlamentares que devem viajar para o exterior, o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira dama Michelle também devem comparecer.
Bolsonaristas preparam caravana
Com a vitória do ultraliberal, os bolsonaristas ainda estão articulando uma agenda de Milei com o Bolsonaro na véspera da posse, no dia 9 de dezembro.
Entre os parlamentares que estão organizando comparecer na posse, estão o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, os senadores Jorge Seif (PL-SC), Magno Malta (PL-ES) e Marcos Rogério (PL-RO), o ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social Fabio Wajngarten e os dois senadores, Ciro Nogueira (Progressistas) e Rogério Marinho (PL-RN).
Além disso, também devem participar da caravana os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO).
Por sua vez, Ciro Nogueira alegou que pelos menos 30 parlamentares devem fazer parte da caravana, entre ele deputados e senadores. Ele ainda alegou que cada um será responsável por arcar as despesas da viagem.
“O cara é presidente da Argentina e estou indo como parlamentar, representando a Casa. O parlamento tem de se posicionar até pela tensão entre os dois governos (Milei e Lula). É um gesto do Parlamento de dizer que as relações com a Argentina sempre foram boas”, alegou o senador Marcos.
A presença do ex-presidente Bolsonaro na posse de Milei já estava prevista nos informes internos do Itamaraty. Na ocasião, o embaixador do Brasil na Argentina, Júlio Bitelli, alegou que o convite de Milei a Bolsonaro para a posse “não é um gesto que vá no bom sentido”, mas ele ainda não descartou a possibilidade de Lula também comparecer no evento.
Presidente eleito na Argentina
O economista ultraliberal Javier Milei, do partido A Liderança Avança, venceu as eleições com 55,76% dos votos contra 44,23% de Sergio Massa, ministro da Economia que também concorreu à presidência.
Aproximadamente 26 milhões de argentinos votaram em Milei e ele foi o mais votado em 20 das 23 províncias do país.
O novo presidente eleito costuma ser comparado por analistas políticos ao ex-presidente americano Donald Trump e ao ex-presidente Jair Bolsonaro.