O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e ex-candidato ao Governo de Goiás, Gustavo Mendanha, foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta quinta-feira (19/10).
A investigação apura possíveis irregularidades em licitação de construção da nova sede da Câmara de Aparecida.
A operação, nomeada como “Dose Dupla”, também investiga o secretário de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Davi Mendanha Lorero.
Gustavo Mendanha nega qualquer envolvimento
Durante a operação, os policiais levaram dois computados do ex-prefeito. Mendanha ainda afirmou que durante o mandado, não estava na residência porque tem o hábito de dormir na casa da mãe em alguns dias da semana.
Mendanha foi presidente da Câmara de Aparecida entre 2013 e 2016, mas logo após, em 2017, o atual prefeito Vilmar Mariano (Patriota), ocupou a cadeira entre os anos de 2017 a 2020.
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Em nota, Gustavo Mendanha alegou que não tem envolvimento com o fato investigado, já que a operação é referente aos contratos do legislativo em 2018, dois anos após a sua saída.
O ex-prefeito ainda pontuou que vai esperar ter acesso aos autos da investigação para poder se posicionar por meio de uma live nas redes sociais ou por uma coletiva de imprensa.
Por meio de nota, a assessoria do ex-prefeito informou ao Portal Dia que Mendanha irá contribuir com as investigações e que respeita todas as condutas da Polícia Civil.
Veja a nota completa
“A ausência de qualquer relação de envolvimento com o processo investigado, o ex-prefeito aguarda os autos do processo judicial para entender o motivo da busca e apreensão em sua residência.
Mendanha ressalta seu respeito às instituições da Justiça e se coloca à disposição para colaborar com qualquer investigação que atente contra sua honra e idoneidade. O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, esclarece que em relação à Operação “Dose Dupla”, deflagrada pela Polícia Civil, que investiga supostas irregularidades na Câmara de Vereadores, ocorrida na manhã desta quinta-feira (19), não possui qualquer relação com o fato investigado.
A operação busca irregularidades na administração da Câmara de Vereadores de Aparecida de Goiânia em 2018, dois anos após a saída de Mendanha da presidência do Legislativo. Na ausência de qualquer relação de envolvimento com o processo investigado, o ex-prefeito aguarda os autos do processo judicial para entender o motivo da busca e apreensão em sua residência.
Mendanha ressalta seu respeito às instituições da Justiça e se coloca à disposição para colaborar com qualquer investigação que atente contra sua honra e idoneidade”.
Gestão atual
A Câmara de Aparecida também se posicionou e informou que reitera seu compromisso com a transparência e a cooperação com as autoridades sempre que necessário e quando solicitado de forma oficial. Também afirmou que continuará acompanhando a situação e permanecerá à disposição para colaborar de forma institucional no esclarecimento dos fatos.
Já a Prefeitura de Aparecida, pontuou que “o fato investigado não tem relação com a gestão do Poder Executivo Municipal”.
De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia de Combate à corrupção cumpre nesta quinta 15 mandados de busca e apreensão em Aparecida de Goiânia e Goiânia, mas até o momento os demais nomes dos envolvidos não foram divulgados.
A corporação afirmou que foram bloqueados R$ 1.045.617,06 de investigados que possam estar envolvidos em provável fraude na construção de um legislativo goiano.