O Supremo Tribunal Federal (STF) expediu na tarde de quarta-feira (30/8), o alvará de soltura do vereador goiano, José Ruy (PTC), após ser preso acusado de participação nos atos golpistas.
O parlamentar da cidade de Inhumas estava preso desde o dia 14 de fevereiro deste ano após ser alvo de uma das etapas da Operação Lesa Pátria.
Participação do vereador goiano
A prisão do vereador aconteceu depois que ele postou um vídeo em suas redes sociais onde aparece caminhando pela Câmara em Brasília, durante os atos ocorridos no dia 8 de janeiro.
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Pelas filmagens foi possível ver que José furou o bloqueio que havia no acesso à Praça Três Poderes para conseguir invadir o local. Na época, o advogado do acusado relatou que José Ruy e ninguém de seu grupo imaginou que o protesto ganharia a proporção que gerou.
Em maio, cerca de dois meses após a prisão, a filha do vereador gravou um vídeo apelando para que fosse concedido a liberdade do pai alegando que “ele estava preso sem ter feito nada”.
Alvará de soltura
Com a concessão do alvará de soltura, mas também como forma pena, o vereador de Inhumas vai ter o seu passaporte cancelado e está proibido de sair do país. O parlamentar também está proibido de utilizar as redes sociais e se comunicar com os outros envolvidos nos atos antidemocráticos.
O vereador ainda usará tornozeleira eletrônica e teve certificados de registro de arma de fogo suspensos. O advogado do parlamentar afirmou que está estudando quais serão os próximos passos do processo.
“Estou na linha do STF para acelerar a comunicação para ele ser solto”, disse a defesa.
Na decisão assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, o vereador ganhou a substituição da prisão preventiva anteriormente decretada por medidas cautelares, mas a liberdade provisória foi aprovada em algumas condições, dentre elas será de comparecer todas às segundas-feiras na Justiça.