A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, na quarta-feira (16/8), um projeto de lei que prevê cabeamento elétrico subterrâneo a partir de 2024. Atualmente, os fios condutores de eletricidade ficam no topo dos postes espalhados pelas ruas.
O projeto de lei é de autoria da governadoria, com uma emenda do presidente da Casa, Bruno Peixoto (União Brasil).
Cabeamento elétrico subterrâneo deve ser responsabilidade da concessionária de energia elétrica
Inicialmente, o texto previa apenas a cessão da área para conexão de empresa em Anápolis à rede de alta tensão, mas agora passa a exigir a instalação dos cabeamentos pela concessionária de energia elétrica do estado, a Equatorial.
De acordo com Peixoto, a mudança vai contribuir com a segurança da população, reduzindo os riscos de acidentes relacionados à infraestrutura.
“O cabeamento subterrâneo elimina riscos associados aos cabos aéreos, como quedas de postes, curto-circuitos causados por questões climáticas, eletrocussão acidental, acidentes com animais, entre outros”.
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O deputado ainda alegou que a medida vai aumentar a eficácia do serviço prestado à população, com menor índice de interrupções no fornecimento de energia.
“Isso, por sua vez, aumenta a eficiência do sistema elétrico, diminui os custos de manutenção e melhora a qualidade do serviço prestado”.
Conforme a emenda, a Equatorial será responsável pela implementação do novo modelo de cabeamento. A prioridade deverá ser locais com grande densidade populacional, tráfego de pessoas e de interesse histórico.
O texto ainda prevê que a concessionária terá um prazo de 15 anos para colocar toda a fiação subterrânea, com início já previsto para 2024.
Em nota, a “Equatorial Goiás esclarece que é concessionária do serviço público federal de energia elétrica, desse modo, não comenta projetos de lei estaduais. A companhia informa que vai se pronunciar após eventual aprovação da matéria.”.