As Assembleias Legislativas de Goiás e de mais 13 estados, além do Distrito Federal, vão pedir pelo adiamento das eleições municipais 2020. O tema foi discutido em reunião, por videoconferência, nesta segunda-feira (25/5), presidida pelo presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSB).
Na reunião, ficou decidido que os presidentes dos Legislativos vão solicitar uma conferência com integrantes do Congresso Nacional para discutir o tema. No entanto, todos já assinalaram que são favoráveis à prorrogação das eleições municipais desse ano, agendadas para 4 de outubro, para 6 e 20 de dezembro, respectivamente, 1º e 2º turnos.
Legislativo de Goiás e de outros 13 estados defendem adiamento das eleições; veja quais
Estiveram presentes no encontro virtual os presidentes Ademar Traiano (PSDB- PR), Cauê Macris (PSDB-SP), Ernani Polo (PP-RS), Nelson Leal (PP-BA), Agostinho Petrus (PV- MG), Luciano Bispo (MDB-SE), José Sarto (PDT-CE), Eriberto Medeiros (PP-PE), Júlio Garcia (PSD-SC), Paulo Correia (PSDB-MS), Jalser Ranier (SD-RR), Rafael Prudente (MDB-DF) e os representantes de Mato Grosso, deputada Janaina Riva (MDB-MT) e do Rio Grande do Norte, deputado Gustavo Carvalho (PSDB-RN).
A presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE), deputada Ivana Bastos (PSD-BA), também participou da reunião. Além do adiamento das eleições, os presidentes do Legislativos também discutiram as medidas de enfrentamento ao coronavírus; a retomada das atividades presenciais e o auxílio financeiro do Governo Federal a estados e municípios, que deve ser sancionado ainda nesta semana.
Eleições 2020
Conforme o calendário eleitoral, as eleições municipais 2020 estão agendadas para o mês de outubro. Mesmo diante da pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, a data ainda não foi alterada.
O pleito deste ano será conduzido pelo novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso. Ele e seu vice, o ministro Luiz Edson Fachin, tomaram posse dor cargos nesta segunda-feira (25/5). Eles também ficarão responsáveis pelos preparativos das próximas Eleições Gerais.
Segundo o TSE, a nova gestão comandará o Tribunal até fevereiro de 2022, quando se encerrará o segundo biênio do ministro Barroso como membro da Corte Eleitoral.