O suplente de Jorge Kajuru no Senado, Benjamin Beze Júnior, foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira (26/2), no quarto de um hotel na Colômbia, onde passava o feriado de carnaval. Bezinho, como era conhecido, estava a passeio na cidade de Cartagena, junto com os amigos Marcos Roberto Silva, presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-GO), e o apresentador Vicente Datena.
As primeiras informações apontam que o empresário não compareceu ao café da manhã e também não atendeu as ligações dos amigos. Preocupados, os amigos entraram em contato a direção do hotel, que abriu a porta do quarto, onde Beze foi encontrado morto na cama.
Beze, suplente de Kajuru no Senado, pode ter sofrido uma parada cardiorrespiratória
Ainda conforme os primeiros levantamentos, o suplente de Kajuru teria sofrido uma parada cardiorrespiratória e morrido enquanto dormia. Os companheiros de viagem relataram que Beze não havia se queixado de dores ou mal estar durante a viagem.
O traslado do corpo de Beze para o Brasil deve ocorrer nos próximos. A embaixada brasileira e a Polícia Federal já entraram em contato com a embaixada na Colômbia para o ajuste dos trâmites legais.
Kajuru lamenta morte de Beze nas redes sociais
Após ser comunicado sobre a morte de Beze, seu primeiro suplente, Kajuru publicou uma homenagem ao amigo nas redes sociais. Em um curto texto, o senador diz que Bezinho era um irmão.
“Sem palavras!!! Morreu meu segundo irmão e não primeiro suplente: Benjamim Beze, o Bezinho no colo de Deus, convocado pelo homem raríssimo que foi!!!”, escreveu Jorge Kajuru.
Política
Benjamin Beze tinha 68 anos e era natural de Anápolis. Ele era casado com Dulce e deixa uma filha de 23 anos. O empresário foi secretário de Indústria e Comércio no segundo governo de Iris Rezende (1990-1994).
Foi candidato a suplente pelo PRP em 2018, quando declarou patrimônio de R$ 19,1 milhões. De acordo com Kajuru, foi Beze quem financiou sua campanha eleitoral ao Senado. O segundo suplente de Kajuru é o vereador Milton Mercês, do mesmo partido.