O ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, o “Maninho do PT”, e seu filho, Leandro Eduardo Marinho, deixaram a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, no início da tarde desta segunda-feira, 17.
Na última sexta-feira, 14, eles foram beneficiados com um pedido de habeas corpus concedido pelo ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça. O ministro acatou pedido de habeas da defesa do ex-vereador e de seu filho, a cargo dos advogados Roberto Guimarães e João Paulo Martinelli, professor do IDP-SP.
“Maninho do PT” e seu filho tiveram a prisão decretada após terem agredido o empresário Carlos Alberto Bettoni, na noite de 5 de abril, em frente ao Instituto Lula. Na ocasião, a informação sobre a ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para cumprir a pena de 12 anos e um mês de reclusão no processo do triplex havia acabado de ser divulgada. Um grupo de manifestantes se concentrou à porta do Instituto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
Pai e filho foram denunciados por tentativa de homicídio por motivo torpe e cruel.
“Maninho do PT” e Leandro são acusados de terem empurrado o empresário, que teria gritado “ofensas” ao PT. Ele bateu a cabeça em um caminhão que passava pelo local. Bettoni foi, então, encaminhado ao Hospital São Camilo, onde ficou internado até o final de abril.