No Result
Ver todos os resultados
No Result
Ver todos os resultados
No Result
Ver todos os resultados

Justiça condena ex-professora da UFMG acusada de estelionato

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 17/11/2018 às 14:48
Compartilhe no WhatsappCompartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Pinterest

A 9ª Vara da Justiça Federal de Belo Horizonte condenou a ex-professora da UFMG Marlene Catarina Lopes Melo, acusada de estelionato por violar o regime de dedicação exclusiva da universidade. A docente teria acumulado funções na instituição federal após assumir a vice-diretoria e o quadro societário de uma faculdade particular na capital mineira.

Apesar de inicialmente considerar que a ré agiu “com grau de culpabilidade elevado”, a pena inicial de dois anos e oito meses de reclusão foi substituída pelo pagamento de 20 salários mínimos e prestação de serviços à comunidade. O Ministério Público Federal alega que irá recorrer e cobrar uma pena mais dura.

Leia também

Caiado afirma que, se ganhar a eleição em 2026, dará anistia para Bolsonaro 

Caiado afirma que, se ganhar a eleição em 2026, dará anistia para Bolsonaro 

Aumento no número de deputados federais: veja como votaram os deputados de Goiás

Aumento no número de deputados federais: veja como votaram os deputados de Goiás

De acordo com a acusação, Marlene integrou o quadro societário da Faculdade Novos Horizontes em novembro de 1999 e passou a exercer os cargos de diretora acadêmica e de vice-diretora da unidade.

No mesmo período, ela lecionava na Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG e pertencia ao Regime de Dedicação Exclusiva (RDE), que proíbe o exercício de outra atividade remunerada. Por ser optativo, o RDE garante ao servidor uma gratificação extraordinária de 50% do salário.

Ao se manter no regime e acumular funções, a docente teria obtido vantagens indevidas e em prejuízo aos cofres públicos, alega o MPF.

A professora nega as acusações e afirma que somente assumiu o cargo na direção da Novos Horizontes após sua exoneração e, antes disso, prestou assessoramento informal ao marido, sem receber nada por isso.

A juíza substituta Raquel Vasconcelos de Lima, no entanto, não aceitou a versão da defesa e condenou a docente que, segundo ela, ‘tinha pleno conhecimento da incompatibilidade do exercício concomitante das funções’.

“Tanto que, após a negativa do requerimento para gozo de licença para tratar de interesse particular, requereu a exoneração da UFMG”, afirmou a juíza. “Logo, vê-se que ela tinha plena condição de conhecer a legislação pertinente e com a sua atitude, no mínimo, assumiu o risco do resultado”

A magistrada disse ainda que a professora “agiu com grau de culpabilidade elevado” por ser também uma docente de administração. “As consequências produzidas pela infração penal foram graves, em face do valor recebido indevidamente e do período de mais de um ano”, afirmou.

Defesa

A reportagem está buscando contato com o advogado que defende a professora Marlene Catarina Lopes de Melo.

Nos autos, a docente afirma que o regime veda ao servidor o exercício de administração, e não participação em sociedade. Marlene era detentora de 21% das quotas da Novos Horizontes e tinha participação de 5,25% no empreendimento, à época presidida pelo seu marido. A professora afirma ainda que a instituição só foi credenciada em 2001 e que somente tomou posse como vice-diretora em 2003, após sua exoneração da UFMG.

“Durante esse período, eu estava na Faculdade Novos Horizontes, no período da noite, que é horário de funcionamento da faculdade, e eventualmente eu substituía o diretor da faculdade, mas enquanto não saiu a minha exoneração da UFMG, eu não respondi formalmente pela Diretoria da Faculdade Novos Horizontes”, afirmou, em depoimento transcrito nos autos.

A professora alega que entre 1999 e 2003 exerceu ‘assessoramento sem formalização’, pois aguardava a decisão de dois pedidos de licença, que eventualmente foram negados. “Este assessoramento não resultou em qualquer pagamento”, afirmou.

Tags: estelionatoufmg

Notícias relacionadas

Seis deputados de Goiás assinaram a CPI do INSS; saiba quem são

Seis deputados de Goiás assinaram a CPI do INSS; saiba quem são

Seis deputados federais de Goiás assinaram o requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar...

Em fala sobre Dia do Trabalhador, Lula defende fim da jornada 6X1

Em fala sobre Dia do Trabalhador, Lula defende fim da jornada 6X1

Em pronunciamento oficial pelo Dia do Trabalhador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu mudanças na jornada...

Siga o Portal Dia nas redes sociais

Sobre o Dia

  • Anuncie no Dia Online
  • Quem somos
  • Expediente
  • Contato
  • Trabalhe Conosco
  • Transmita ao vivo

Editorias

  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Gastronomia
  • Mercado de Trabalho
  • Mundo
  • Política
  • Saúde
  • Trânsito
  • Uncategorized
  • Anuncie no Dia Online
  • Quem somos
  • Expediente
  • Contato
  • Trabalhe Conosco
  • Transmita ao vivo

Redes Sociais

© 2024 - Todos os direitos reservados.

Segurança e Privacidade

No Result
Ver todos os resultados
  • Home
  • Últimas Notícias
  • Editorias
    • Cidades
    • Brasil
    • Mundo
    • Política
    • Economia
    • Entretenimento
    • Trânsito
    • Saúde
    • Esportes
    • Educação
    • Gastronomia
    • Mercado de Trabalho
    • Mundo
    • Política
  • DiaPlay
  • Anuncie
  • Contato

© 2022 Todos os direitos reservados.

No Result
Ver todos os resultados
  • Home
  • Últimas Notícias
  • Editorias
    • Cidades
    • Brasil
    • Mundo
    • Política
    • Economia
    • Entretenimento
    • Trânsito
    • Saúde
    • Esportes
    • Educação
    • Gastronomia
    • Mercado de Trabalho
    • Mundo
    • Política
  • DiaPlay
  • Anuncie
  • Contato

© 2022 Todos os direitos reservados.