Desde o início da campanha eleitoral, o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, priorizou a periferia de São Paulo ao ir para as ruas da capital paulista. Ao longo do período, que começou em 16 de agosto, o petista dedicou ao menos sete dias do pleito para fazer encontro com militantes e corpo a corpo com eleitores na cidade e, nesse tempo, fez pelo menos nove atos em bairros de periferia.
O movimento de Haddad representa uma espécie de “acerto de contas” do candidato com os extremos da cidade, além de uma estratégia de investir em antigos redutos eleitores petistas visando herdar os votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Quando foi prefeito de São Paulo, Haddad teve seus índices de rejeição atribuídos à reprovação de eleitores da periferia à sua gestão. Ao tentar a reeleição, em 2016, viu seu adversário João Doria (PSDB) ganhar em todas as zonais eleitorais, com exceção de duas localidades (Parelheiros e Grajaú) conquistadas por Marta Suplicy (então do MDB).
Em uma das agendas de campanha, em São Mateus, na zona leste da capital, Haddad citou ações do governo de Marta e realizações do período de Lula à frente do governo federal para pedir votos no PT.
Nesta sexta-feira, 5, a dois dias do primeiro turno, o petista repetirá o roteiro e fará um ato de campanha no Patriarca, distrito da zona leste de São Paulo. Pela manhã, irá a Belo Horizonte.