Durante o período da Semana Santa, é comum que, especialmente entre os católicos, ocorra a substituição da carne vermelha por peixes nas refeições.
Com base nesse hábito, o Procon Goiás realizou uma pesquisa de preços de pescados em supermercados e peixarias, com o objetivo de oferecer dados que ajudem o consumidor a fazer escolhas mais econômicas.
O levantamento foi feito entre os dias 3 e 9 de abril, em 21 estabelecimentos de Goiânia e 11 em Anápolis.
Preços de pescados

Em Goiânia, a maior diferença de preços observada foi de 268,45% no quilo do filé de tilápia, que variou entre R$ 18,99 e R$ 69,99.
Outro item com oscilação significativa foi o lambari, vendido de R$ 13,99 a R$ 48,66, uma variação de 247,82%. A sardinha de 800g apresentou diferença de até 201,27% nos preços, sendo comercializada entre R$ 10,99 e R$ 33,11.
Já o camarão, bastante consumido, teve variação de 199,30%, com preços entre R$ 99,99 e R$ 229,90.
Preços em Anápolis
Na cidade de Anápolis, a pesquisa incluiu sete supermercados e quatro peixarias. A maior variação registrada foi de 128,94% no camarão de 400g, com preços que variaram de R$ 34,90 a R$ 79,90.
O filé de merluza congelado de 500g também apresentou oscilação relevante, sendo vendido de R$ 23,90 a R$ 54,40, diferença de 127,62%.
Outros exemplos de variação de preços incluem o camarão rosa GG (quilo entre R$ 95 e R$ 190, variação de 100%) e o peixe piau (de R$ 13,50 a R$ 26,99, diferença de 99,93%).
Cuidados necessários

Ao adquirir pescados, é importante observar a forma de armazenamento e higiene tanto do produto quanto do local de venda. Em supermercados, os peixes devem estar em balcões refrigerados. Em feiras, o ideal é que estejam cobertos com gelo, protegidos do sol e de insetos.
No caso dos produtos congelados, é necessário verificar se os freezers não estão sobrecarregados, o que pode comprometer a circulação do ar e, consequentemente, a conservação adequada. Também é recomendável atenção à presença de água ou umidade excessiva perto dos equipamentos, pois isso pode indicar falhas no funcionamento.
O odor também deve ser característico, se estiver azedo ou ácido, pode ser sinal de que o produto não está próprio para consumo.
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