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Operação prende suspeitos de fraude milionária em contrato para reforma de prédios públicos em Goiás

Estimativa aponta que os pagamentos indevidos causaram prejuízo de R$ 10,4 milhões aos cofres públicos.

Por Dinake Nubia
Publicado em 28/01/2025 às 10:08
Operação prende suspeitos de fraude milionária em contrato para reforma de prédios públicos em Goiás

Operação cumpre mandados contra suspeitos de corrupção em contratos. Foto: Polícia Civil/ Divulgação

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A Polícia Civil de Goiás deflagrou, nesta terça-feira (28), uma operação que investiga uma fraude milionária em contrato entre a Agência Goiana de Infraestrutura e Transporte (Goinfra) e uma empresa privada.

O contrato é referente a manutenção de prédios públicos e foi firmado entre 2023 e 2024, com valor de R$ 27,8 milhões.

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Já o prejuízo causado aos cofres públicos é estimado, inicialmente, em R$ 10,4 milhões, mas não inclui o valor que o Estado terá que investir para reconstruir as estruturas que foram demolidas e não reerguidas pela empresa contratada.

Em nota, o Governo de Goiás destacou que as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo e que a gestão estadual tem como premissa tolerância zero com qualquer eventual desvio de conduta no trato do dinheiro público. (Confira a íntegra no final do texto)

Como o nome da empresa contratada não foi divulgado, o Portal Dia não conseguiu localizar a defesa até a última atualização desta reportagem.

Mandados na operação

De acordo com a Polícia Civil, são cumpridos 114 mandados em Goiânia, Anápolis e no Distrito Federal, sendo 15 de prisão temporária. Entre os investigados estão empresários, ex-membros da diretoria da Goinfra, gestores e fiscais de contrato.

Veja os mandados que estão sendo cumpridos na ação:

  • 32 mandados de afastamento de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático;
  • 26 mandados de bloqueio de bens e valores;
  • 7 mandados de proibição de frequência a locais específicos, incluindo a sede da Goinfra;
  • 10 mandados de proibição de contratar com o poder público, direcionados às empresas envolvidas;
  • 24 mandados de busca e apreensão;
  • 15 mandados de prisão temporária.
fraudes contratos Goinfra
Foram cumpridos 15 mandados de prisão. Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Investigação de suspeitos de fraude milionária em Goiás

As investigações começaram depois que a polícia teve acesso a relatórios técnicos e inspeções realizadas pela Gerência de Inspeções da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e pela Gerência Estratégica da Polícia Civil na Seinfra.

Segundo a Polícia Civil, o contrato previa a reforma e manutenção de 26 prédios públicos, como postos da Polícia Rodoviária Militar Estadual e instalações no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Entretanto, durante a execução, o contrato foi modificado, passando para realização de obras e serviços de engenharia, o que possibilitou a elevação dos preços do contrato por meio de aditivos.

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Conforme apurado, houve casos de demolições totais de estruturas para justificar a emissão de notas fiscais e possibilitar os pagamentos antecipados indevidos à contratada, além de superfaturamento e notas fraudulentas.

A Polícia Civil ainda revelou que havia outra pretensão contratual da Goinfra, no valor de R$ 271,8 milhões, que seria gerida pelos mesmos investigados no caso atual. No entanto, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) identificou irregularidades e bloqueou o contrato em abril de 2024. A análise do órgão evidenciou um sobrepreço de mais de R$ 62 milhões.

A investigação ainda revelou indícios de que o esquema irregular acontecia dentro da Goinfra, onde processos de contratação eram transferidos intencionalmente de uma diretoria para outra, violando leis ou regulamentos.

A intenção seria beneficiar empresas contratadas e agentes públicos envolvidos, permitindo contratos ou pagamentos indevidos que favoreciam diretamente os suspeitos, conforme apontado pela Polícia Civil.

Fraudes na Goinfra
Foram cumpridos mais de 114 mandados. Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Além disso, surgiram fortes indícios de lavagem de dinheiro, com recursos provenientes de pagamentos irregulares sendo desviados para empresas no Distrito Federal, todas ligadas a familiares e amigos do “sócio oculto” da empresa contratada.

A PC também apurou que a empresa envolvida já havia sido investigada em Tocantins, onde foram constatadas fraudes em contratos, incluindo superfaturamento e inexecução de obras.

No Distrito Federal, a mesma empresa responde a processos relacionados a problemas comerciais e à “Desconsideração da Personalidade Jurídica”, o que evidencia sua inidoneidade para atuar em contratações com o poder público.

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Governo de Goiás

“Em relação à Operação Obra Simulada, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) nesta terça-feira (28/1), o Governo de Goiás esclarece que:

Conforme divulgado pela PCGO, as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo de Goiás, por meio de seus sistemas internos de controle, e devidamente comunicadas às autoridades policiais para as providências necessárias.

A gestão estadual tem como premissa tolerância zero com qualquer eventual desvio de conduta no trato do dinheiro público.

O Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor.”

Tags: corrupçãofraude milionáriafraudesgoinfrainvestigação

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