Após Ronaldo Caiado ser condenado por abuso de poder, o governador realizou uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (11) e afirmou ter recebido com tranquilidade a decisão da Justiça Eleitoral de Goiás.
Além disso, Caiado ainda negou a prática de qualquer crime, que foram citados na decisão.
Condenação de Caiado
Conforme a decisão da Juíza Maria Umbelina Zorzetti, da 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, foi registrado imagens que indicam a realização de eventos no Palácio das Esmeraldas, durante a campanha do então prefeito Sandro Mabel (UB).
Por sua vez, o governador frisou que os eventos foram realizados para abordar sobre a crise da Prefeitura de Goiânia e, que além dele, outros então políticos já utilizaram as sedes do governo durante campanha, tendo exemplificado como o Bolsonaro, Lula, Dilma e Marconi.
Os fatos precisam de ser bem analisados e assim serão. Meus advogados já recorreram e sou um uma pessoa que durante todo o meu período eleitoral eu tive o cuidado absoluto em todas as reuniões politicas com vereadores e candidatos, afirmou Caiado”.
Além disso, o governador ainda ironizou a fala da juíza que alegou que ele utilizou “uso de palavras mágicas” para disfarçar o pedido direto de voto. Com base nele, “ele nunca fez curso de mágica” e que os jantares com lideranças políticas apenas se tratava de assuntos sobre os setores afetados pela crise da Prefeitura de Goiânia.
Cassação de Mabel
Além de Caiado, o prefeito Mabel também está na mira da Justiça Eleitoral de Goiânia, na ocasião, o prefeito eleito teve o registro cassado.
Com base na decisão, os eventos foram realizados entre os dias 7 e 9 de outubro, logo após o primeiro turno das eleições. Mabel concorreu com Fred Rodrigues do PL, responsável por protocolar o pedido.
Além da pena de inelegibilidade de 8 anos, Caiado, Masbel e Cláudia Lira (vice-prefeita), foram condenados ao pagamento de multas, no total de R$ 60 mil para Caiado, R$ 40 mil para Mabel e R$ 5.320,50 para Coronel Claúdia Lira.