O preço dos medicamentos fica até 4,5% mais caro a partir deste domingo (31). A medida é válida para todo o Brasil.
O valor do reajuste foi definido com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), um dos índices de inflação mais tradicionais e importantes do Brasil e que serve de principal parâmetro para ajuste de valores de bens e serviços.
Preço dos medicamentos
De acordo com o Ministério da Saúde (MS) este é o menor percentual de aumento desde 2020, mas não implica em um reajuste automático nos preços e sim em uma definição de teto permitido.
A determinação estipula que as empresas produtoras devem transparentemente comunicar aos consumidores sobre qualquer aumento nos preços de seus medicamentos.
Além disso, as farmácias devem fornecer comparações de preços para garantir que não excederam os valores publicados pela Câmara de Regulação no portal da Anvisa.
Tanto os fabricantes de medicamentos quanto as farmácias têm a opção de aplicar o ajuste de preços de uma só vez ou distribuir o aumento ao longo do tempo até março do próximo ano.
Nesse período, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos pode introduzir novas regulamentações e critérios de ajuste, se considerar necessário.
“O Brasil hoje adota uma política de regulação de preços focada na proteção ao cidadão, estabelecendo sempre um teto para o percentual do aumento para proteger as pessoas e evitar aumentos abusivos de preço”, comentou Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do MS.
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