O ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 16 pessoas, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por fraudes em cartão de vacinação.
De acordo com a corporação, houve crime pelo uso indevido de uma documentação falsa. Desta forma, Bolsonaro foi indiciado pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações.
Além do ex-presidente, também estão entre os indiciados um major reformado do Exército, um segundo sargento do Exército, um médico, assessores do ex-presidente, o deputado federal Gutemberg Reis de Oliveira (MDB-RJ) e servidores da Prefeitura de Duque de Caxias.
Agora, a Polícia Federal vai encaminhar o inquérito para o Ministério Público Federal, que deverá decidir se encaminha ou arquiva a denúncia contra os indiciados.
Caso Bolsonaro seja condenado, poderá pegar até cinco anos de detenção, pelos crimes de organização criminosa e inserção de dados falsos, além de multa.
Informações apontam que grupo teria sido responsável por falsificar dados nas carteiras de vacinação de Bolsonaro, da filha do ex-presidente, Laura; do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid; e da mulher e as três filhas de Cid.
Defesa de Bolsonaro
O advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, criticou o fato de ter conhecimento do indiciamento através da imprensa.
“Vazamentos continuam aos montes ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, disse por meio do X – antigo Twitter.