A Equatorial Goiás ficou em último lugar no ranking da Aneel Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que avalia o desempenho das distribuidoras no fornecimento de energia elétrica em 2023.
Segundo a agência, a divulgação abrange os dados de tempo de interrupção e frequência de interrupções registrados em 2023, a classificação das empresas distribuidoras e as indenizações concedidas aos consumidores pelas empresas quando excedem os limites individuais estabelecidos para tempo e frequência de interrupções.
Dados apontam que os valores das compensações pagas aos consumidores aumentaram no ano passado, passando de R$ 765 milhões em 2022 para R$ 1,080 bilhão em 2023.
Além disso, no ano passado, o consumidor brasileiro ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023, com cinco interrupções de fornecimento no ano. Esses indicadores apresentaram melhoras em relação ao ano passado, considerando todas as distribuidoras de fornecimento de energia.
Ranking de qualidade da Aneel
O ranking da Aneel que avaliou o desempenho das concessionárias foi dividido em dois: as de grande porte com número de unidades consumidoras maior que 400 mil; e concessionárias de menor porte, com o número de unidades consumidoras menor ou igual a 400 mil.
A Equatorial integra o primeiro grupo, mas ficou na última colocação, ocupando a 29ª posição no ranking. O levantamento abrange o período de janeiro a dezembro de 2023.
A classificação é elaborada com base no Desempenho Global de Continuidade (DGC), formado a partir da comparação dos valores apurados de DEC e FEC das concessionárias em relação aos limites estabelecidos pela ANEEL para esses indicadores.
Equatorial Goiás
Em nota, a empresa afirmou que “trabalha constantemente para elevar os padrões de qualidade no fornecimento de suas concessões, com melhoria de processos e investimentos em confiabilidade da rede de distribuição e tecnologia.”.
A Equatorial ainda salienta que “logo no início da operação em Goiás, em dezembro de 2022, foi iniciada a reconstrução do sistema elétrico do estado e apresentou um plano de ações e investimentos, com foco na melhoria de distribuição de energia, no desenvolvimento do estado e no atendimento à demanda reprimida.”.
Além disso, destaca que assumiu a concessionária em uma realidade de uma rede defasada, majoritariamente monofásica e 40% dos transformadores sobrecarregados, cenário agravado pela maior onda de calor dos últimos 120 anos.
Por fim, destacou que espera que as concessões recém-adquiridas apresentem resultados positivos nos próximos anos.