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Fazendeiro é preso após submeter 8 pessoas a trabalho escravo, em Goiás

Trabalhadores sobreviviam com vales de R$ 10 a R$ 50, que descontava tudo depois.

Por Bruno Goulart
Publicado em 11/05/2023 às 12:00
Atualizado em 11/05/2023 às 12:20
trabalho escravo

Trabalhadores vítimas de trabalho análogo à escravidão são resgatados em fazenda de Nova Glória. Foto: SRTG

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Um fazendeiro foi preso após submeter pessoas a trabalho escravo em Nova Glória, na região central de Goiás.

De acordo com a Superintendência Regional do Trabalho em Goiás (SRTE-GO), oito pessoas foram resgatadas em condições de trabalho análogas à escravidão em uma fazenda de extração de varas de bambu, no município. A operação aconteceu entre os dias 8 e 10 de maio.

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Trabalho escravo em Nova Glória

▪️ Oito trabalhadores de várias regiões do Pará, de Goiás e do Mato Grosso foram encontrados vivendo em condições subumanas em uma casa de fazenda, em Nova Glória.

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▪️ A investigação aponta que os trabalhadores não recebiam salários há vários meses e sobreviviam com pequenos vales de R$ 10 a R$ 50 fornecidos pelo empregador, que descontava tudo do salário.

▪️ Além disso, os trabalhadores relataram que quando pediam para ser liberados, o patrão afirmava que eles estavam devendo e precisavam acertar as contas antes de deixarem o local.

alojamento dos empregados
Local onde trabalhadores vítimas de trabalho análogo à escravidão foram resgatados em fazenda de Nova Glória. Foto: SRTG

▪️ Os salários eram descontados indevidamente para cobrir despesas com passagens, moradia, água, energia, gás e até mesmo a compra de alimentos. Outros descontos também eram realizados, como o valor de ferramentas e equipamentos de proteção, incluindo limas, botinas e luvas.

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Alojamentos

De acordo com o auditor fiscal do Trabalho, Afonso Borges, chefe de fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho em Goiás, os alojamentos onde os trabalhadores estavam abrigados não ofereciam condições básicas de conforto, higiene e segurança.

“Dormiam em redes ou em colchões velhos depositados sobre o piso, num abrigo antigo e sujo, sem nenhum asseio, em completo desrespeito às normas de segurança e saúde do Ministério do Trabalho e Emprego”, frisou.

Borges ainda informou que todos os trabalhadores estavam em situação irregular, sem registro, e que as condições de trabalho eram bastante precárias.

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Os trabalhadores não recebiam equipamentos de proteção e no local de trabalho não havia locais para refeição e nem instalações sanitárias adequadas.

Nova Glória
Local onde trabalhadores vítimas de trabalho análogo à escravidão foram resgatados. Foto: MTE

Fazendeiro se recusa a pagar empregados e diz não reconhecer a dívida

▪️ O fazendeiro se recusou a pagar as verbas rescisória e disse não reconhecer a dívida, além de não ter “condições financeiras para tal”.

▪️ Além disso, não providenciou o retorno dos empregados aos seus estados de origem, sendo necessário o uso de verbas públicas para a compra de passagens para os mesmos.

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▪️ Cinco deles foram para a cidade de São Miguel do Guamá, no Pará, dois para Anápolis e um para Barra do Garças, no Mato Grosso.

Para denunciar casos de trabalho análogo ao de escravo de forma anônima, o Sistema Ipê disponibiliza um link para registros: https://ipe.sit.trabalho.gov.br/.

Tags: fazendeiro presogoiásnova glóriatrabalho escravo

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