Na tarde de terça-feira (28/2), a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, por 11 votos a dois, o projeto de autoria do deputado Talles Barreto (UB), que permite a reeleição da Mesa Diretora da Casa. O deputado Wilde Cambão (PSD), líder do Governo, incluiu a proposta na pauta de votação.
No entanto, o presidente do Legislativo goiano, Bruno Peixoto (UB), garantiu que a matéria será amplamente discutida com os demais parlamentares antes de ser deliberada em Plenário.
“É um projeto preconizado conforme o nosso Regimento Interno. Respeito a vontade da maioria, mas vamos segurar a matéria, ampliar o debate com os pares e, posteriormente, colocá-la em votação, evidentemente, respeitando sempre a vontade dos parlamentares da 20ª Legislatura”, ressaltou Bruno Peixoto.
Se a proposta for aprovada após a discussão, o atual presidente da Assembleia Legislativa poderá concorrer à reeleição, uma possibilidade que já está sendo articulada entre os deputados.
Quando questionado sobre o assunto, Bruno Peixoto declarou que compreende a vontade da maioria, mas considera que qualquer decisão nesse momento seria “prematura”. Ele enfatizou a importância de debater a questão com seriedade e responsabilidade, sempre respeitando a vontade de todos os parlamentares.
Alego aprovou, em dezembro, matéria que proibia reeleição da Mesa Diretora
Em dezembro passado, a Alego aprovou uma emenda que acabava com a possibilidade de reeleição da Mesa Diretora. No entanto, menos de três meses depois, o tema está novamente sendo debatido na casa.
Durante uma entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (28), o presidente da Alego, Bruno Peixoto, foi questionado sobre a imagem da casa legislativa, que havia acabado com a reeleição da Mesa Diretora há pouco tempo.
Peixoto respondeu que houve uma “oxigenação de 21 deputados” nesta nova legislatura e que é natural que as ideias possam mudar. Ele enfatizou que a vontade da maioria sempre será respeitada.
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O presidente da casa deixou claro que o projeto só será submetido à votação em plenário após um debate intenso com todos os parlamentares.