Goiânia encerrou o ano de 2022 com uma inflação de 4,77%. Com o resultado, a capital de Goiás, registrou o terceiro menor índice de inflação do país, no acumulado do ano.
A média nacional de inflação ficou em 5,79%. À frente de Goiânia estão Porto Alegre com índice de 3,61%, e Belo Horizonte com 4,64%.
De acordo com os Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação em Goiânia foi contida, principalmente, pelas variações negativas identificadas no segmento de transportes, com -4,81%; comunicação, com -4,37% e habitação, com 0,55%.
Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, o resultado é fruto da adequação à lei de redução do ICMS dos combustíveis, que contém o aumento do preço dos combustíveis, impactando assim, diretamente, nos outros setores.
Inflação abaixo da média nacional é fruto das variações negativas em alguns setores
O setor de transportes favoreceu o resultado da inflação em Goiânia. Enquanto, a nível nacional o segmento apresentou variação de 2,78%, na capital goiana o valor permaneceu estável.
As passagens de ônibus, em Goiânia, permanecem sem reajuste, no valor de R$ 4,30, desde 2019. Além disso, a criação do “Meia Tarifa”, que permite o uso do mesmo bilhete dentro do mesmo município, pagando a metade do preço, é outra medida que beneficiou o resultado.
O setor de comunicação, na capital, também colaborou para o resultado. O segmento apresentou variação negativa de -4,37%, quando a nacional foi de 1,02%.
A redução é explicada pela queda nos valores da internet, com -14,69%, seguido de valores de aparelhos celulares, com -7,22% e plano de telefonia móvel, com -3,73%.
Com relação à Habitação, Goiânia registrou queda de 0,55%, menor que a média nacional, com 0,07%. O resultado é justificado pela variação negativa de -21,21% do valor da energia elétrica residencial.
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Aumento de preços
Por outro lado, os segmentos que apresentaram maiores percentuais de aumento no período foram: Alimentação e bebidas (12,47%); Vestuário (21,52%); Saúde e cuidados pessoais (13,16%) e Educação (6,28%).