O Ministério da Defesa informou nesta segunda-feira (7/11) que concluiu a fiscalização das urnas e que entregará o relatório ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quarta-feira (9).
“Será encaminhado o relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação, realizado pela equipe de técnicos militares das Forças Armadas”, informou em nota.
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Os militares fazem parte da própria Comissão de Transparência do TSE, criada para fiscalizar as eleições, que terminam no dia 30 de outubro. Com a conclusão do pleito, outras entidades também apresentaram conclusões sobre o processo eleitoral à Justiça Eleitoral.
O relatório da Defesa deve abranger partes do sistema de votação, incluindo análises no código-fonte dos programas que rodam nas urnas; o resultado da checagem dos boletins de urnas impressos com os arquivos digitais; e o que foi verificado no projeto-piloto da biometria nas urnas.
Na semana passada, a missão internacional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) concluiu que a votação por meio da urna eletrônica é “confiável e credível”, permitindo a contagem célere dos votos.
Pressão para conclusão da fiscalização das urnas
Nas últimas semanas, o Ministério da Defesa tem sido pressionado a entregar o relatório sobre o sistema eleitoral, tanto pelo TSE, quanto pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que tem se posicionado em defesa da integridade das urnas.
Por outro lado, as Forças Armadas também começaram a ser pressionadas, especialmente por eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que têm se reunido na porta de quartéis em diversas cidades brasileiras pedindo “intervenção federal”, por diversos motivos, um deles é uma suposta fraude na apuração, que é veementemente refutada pelo TSE.