O Instituto AOCP, responsável pela organização do concurso público da Polícia Militar de Goiás (PMGO), informou que o certame não será cancelado, mesmo após fotos feitas dentro das salas de aplicação estarem circulando nas redes sociais.
Ainda sobre o caso, a banca examinadora ressaltou que a candidata responsável por fazer e divulgar a imagem do caderno de provas, no dia da aplicação, será desclassificada do concurso.
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A primeira etapa aconteceu nesta domingo (10/7) com a aplicação das provas. O objetivo do processo seletivo é o preenchimento de mais de mil vagas, com salários de até R$ 6,3 mil.
As fotos que foram tiradas nas salas de aplicação, e que circulam nas redes sociais desde então, mostram folhas de resposta em branco, pessoas sentadas nas carteiras e até a identificação de um candidato.
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Instituto AOCP se manifesta sobre o caso
Nesta terça-feira (11) a Secretaria de Estado da Administração (Sead) cobrou um posicionamento do Instituto AOCP, além de exigir que a banca apure sobre vazamento das fotos e a identifique quem fez as fotos, com a intenção de tomar as medidas necessárias.
O Instituto, por outro lado, disse que as folhas de resposta e a folha definitiva da redação que aparecem nas fotos não estão preenchidas. Deste modo as imagens foram feitas antes do início da avaliação, quando os cadernos ainda não tinham sido entregues.
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“Todos os candidatos nesse momento já deveriam estar com os seus celulares lacrados em um envelope fornecido pela organizadora do concurso. A candidata que tirou as fotos violou as regras do edital e será eliminada”, disse a banca.
Segundo o AOCP, como os registros foram feitos antes do início da prova “não ocorreu nenhuma violação de sigilo das provas do concurso público que possa ocasionar a anulação das mesmas”.
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Em relação a uma outra foto, a examinadora informou que trata-se de documentos administrativos relacionados ao concurso e que estas foram feitas em ambiente reservado. Assim, não há motivos para que as avaliações sejam anuladas.
Por fim, a justificativa para uma terceira foto, que mostra um candidato segurando o caderno de provas, é de que os concurseiros poderiam levar o caderno após o fim da prova. Nesse momento é que o registro teria sido feito, segundo o instituto.
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“Por fim, esclarecemos que não ocorreu nenhum fato que pudesse comprometer a lisura do concurso público realizado, bem como a divulgação do gabarito das provas antes do momento disposto no edital do concurso”, completou o AOCP.