O Partido dos Trabalhadores (PT) comunicou o adiamento, em uma semana, do evento que servirá para realizar o lançamento da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da Republica Federativa do Brasil. O adiamento foi feito com a intenção de atender a um pedido do PSOL, que realizará o seu congresso no próximo dia 30 de abril, data está que inicialmente havia sido reservada pelos petistas.
Com a mudança, o lançamento da pré-candidatura de Lula deverá acontecer no dia 7 de maio, em São Paulo. Já em relação ao congresso que deve ser realizado pelo PSOL no próximo dia 30 de abril, a programação prevê a aprovação do apoio ao partido ao petista. Para evitar problemas junto à justiça eleitoral, o PT não quer denominar o ato do dia 7 de maio como o lançamento da pré-candidatura do ex-presidente.
Desta forma, a ação dos petistas está sendo tratada, oficialmente, como o lançamento de um movimento em favor da candidatura de Luís Inácio Lula da Silva. O ex-governador Geraldo Alckmin também participará do evento, tendo em vista que é indicado pelo PSB para ser o vice de chapa.
Inicialmente, a ideia do Partido dos Trabalhadores era que o lançamento da pré-candidatura de Lula acontecesse em abril, mas foi preciso adiar para que os partidos aliados pudessem formalizar as suas adesões à candidatura. Com os feriados da Páscoa e Corpus Christi, ficou decidido que a ação aconteceria no fim de abril e agora foi novamente adiada para maio.
MPF pede arquivamento de denúncia contra Dilma e Lula por obstrução de Justiça
Importante lembrar que nesta semana o Ministério Publico Federal (MPF) solicitou o arquivamento da uma denúncia em desfavor dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT. A denúncia diz respeito a uma ação de Obstrução de Justiça que foi oferecida junto ao órgão em 2017.
A justificativa dada pelo MPF é de que, seis anos já se passaram desde os fatos atribuídos aos investigados, já houve prescrição. Na mesma manifestação, o órgão solicitou também o arquivamento das investigações contra do ex-ministro da Educação, Aloizio Marcadante.