Durante uma entrevista para uma rádio local, a vice-prefeita de Valparaíso de Goiás, Zeli Fritsche (PDT), recomendou que os professores da rede municipal de educação que estiverem insatisfeitos solicitem o desligamento. O comentário veio após os servidores municipais anunciarem a possibilidade de paralização em exigência à correção salarial.
“Eu como dentista nunca pude fazer greve na minha profissão. Mesmo que aumentasse o valor dos insumos, eu tive que trabalhar. Então, sou completamente contra greve. Não está satisfeito, procure outro caminho na sua vida”, afirmou a vice-prefeita.
Durante a conversa, Zeli ainda fez um comparativo, afirmando que é possível que um dentista deixe o consultório para ser faxineiro, da mesma forma como um professor insatisfeito pode trocar de profissão.
“Eu sinto muito. Às vezes dá vontade de largar a profissão e começar uma nova”, salientou.
A ameaça de paralisação por parte dos servidores municipais de educação é uma forma de reinvindicar a reposição salarial que, de acordo com eles, não sofre correções há dois anos devido a inflação.
Outro destacado pelos professores é que o último aumento salarial aconteceu há mais de cinco anos. A previsão é de que greve tenha início ainda neste mês de fevereiro.
O Dia Online tenta contato com a Prefeitura Municipal de Valparaíso.
Além das declarações da vice-prefeita de Valparaíso, presidente da Câmara de Araguapaz atira contra servidor público
O presidente da Câmara Municipal de Araguapaz, Amaury Germano de Lima, se envolveu em uma polêmica neste fim de semana, após atirar em direção a um servidor público. A confusão teria acontecido após os envolvidos apresentarem divergências políticas entre si. Ninguém se feriu.
O caso aconteceu na noite do último sábado (29), quando Amaury estaciona o seu veículo na porta de um comércio local e, antes mesmo que ele desça do carro, já é abordado pelo segundo envolvido.
Mediante a rápida abordagem, o presidente da Câmara Municipal desce do carro, saca a arma, vai se afastando do servidor público e atira no chão, em direção ao homem.
Sobre o caso, Amaury se manifestou dizendo que recebeu uma chamada telefônica onde foi informado que o servidor público havia ameaçado agredir o parlamentar e no momento em que parou o seu veículo, já foi abordado antes mesmo de descer do carro.
Outro ponto levantado pelo vereador é de que ele acredita que a discussão tenha acontecido por divergências políticas, mas não sabe explicar com detalhes as causas da briga.
“Como presidente da Câmara, desde 2012 nunca teve os balancetes votados e o TCM [Tribunal de Contas dos Municípios] nos notificou. A gente tinha que colocar os balancetes [em votação], porque isso dá improbidade administrativa. Estou fazendo apenas o meu papel”, disse Amaury.