Goiânia registrou o quarto maior índice de inflação e a maior variação para o mês de agosto desde o ano de 2000. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na capital subiu para 1,05%. O índice nacional foi de 0,87%.
Entre as 16 capitais pesquisadas, Goiânia foi uma das seis que teve o IPCA acima da média nacional. Os novos reajustes nos preços de vários produtos e serviços, como combustíveis, energia elétrica e alimentos, foram os maiores responsáveis pelo aumento no mês de agosto.
Os combustíveis subiram em média 3,84% e a energia elétrica aumentou mais 1,57% para os consumidores com renda de 1 a 40 salários mínimos. Com a criação da bandeira de escassez hídrica, a energia continuará impactando o orçamento das familias goianienses, neste mês de setembro. O consumidor passará a pagar R$ 14,20 extras a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, contra R$ 9,49 em agosto.
A variação da inflação de Goiânia ficou em quarto lugar, atrás de Brasília (1,40%); Vitória (1,30%) e Curitiba (1,21%). Em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Goiânia registrou alta de 1,08% em agosto de 2021, a maior variação positiva desde o início de 2021, acumulando alta de 5,12% no ano.
Inflação em Goiânia
Dos nove grupos pesquisados, segundo o IBGE, seis apresentaram alta no mês de agosto na capital goiana, com destaque para os grupos de Transportes (2,40%), além dos combustíveis (3,84%); de Habitação (1,25%); da Alimentação e bebidas (1,16%), com altas nos subgrupos das frutas (5,08%), aves e ovos (4,00%), óleos e gorduras (2,61%), cereais, leguminosas e oleaginosas (2,31%), leites e derivados (1,60%) e nas carnes (1,07%), que já acumulam alta de 30,27% nos últimos 12 meses.
Conforme o IBGE, ao analisar os itens com maiores pesos na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos em Goiânia, destacam-se as variações mensais dos itens veículo próprio (1,81%), combustíveis de veículos (3,84%) e energia elétrica residencial (1,57%). Nos itens em questão, observa-se o aumento de 3,60% da gasolina, 5,47% do etanol, 1,30% do óleo diesel e 1,57% da energia elétrica residencial, além do aumento de 1,91% nos preços do automóvel usado e de 1,79% do automóvel novo.