Pedalar gera muitos benefícios à saúde, já que reduz o estresse e melhora a forma física, além de outros. Optar pela bicicleta também gera economia de tempo e dinheiro e para contribuir com os ciclistas, a malha cicloviária vem crescendo nas capitais e grandes cidades.
Nas últimas décadas alguns municípios investiram mais em infraestrutura para os ciclistas, aumentando assim, as ciclovias e ciclofaixas. Segundo um levantamento publicado pelo time da Betway, site de caça níquel online, desde 2019 ocorreu um aumento de quase 250% de ciclistas apenas na Faria Lima, em São Paulo.
Já no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, esse número foi de 277%. Ou seja, o aumento da malha cicloviária significa mais ciclistas pelas ruas, o que gera muitos benefícios para o setor, meio ambiente e o próprio ciclista, conforme o levantamento aponta.
Aumento da malha cicloviária melhora a mobilidade e traz benefícios ao mercado
A bicicleta se popularizou muito nos últimos anos no Brasil e isso é reflexo das políticas públicas voltadas à mobilidade sustentável, a procura por atividades físicas ao ar livre e pela saúde. Além disso, o aumento da malha cicloviária nos principais municípios brasileiros está entre os principais indicadores da consolidação do pedal no país.
A junção das ciclovias com as ciclofaixas cresceu mais de 130% no Brasil só nos últimos 4 anos, como aponta a pesquisa da Betway em comemoração ao Dia do Ciclista. Isso contribuiu com a economia do setor, especialmente nas principais cidades que receberam uma vasta malha, como Curitiba, São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
Com o incentivo dos municípios pelo meio de locomoção, a procura por bicicletas aumentou. Com isso, as bike shops passaram a faturar mais, inclusive com as vendas de peças, roupas e acessórios, aponta o levantamento.
Para Guga Torres, da loja Spokes Bike Shop, que está nesse mercado há 9 anos, “as vendas aumentaram em todos os sentidos e segmentos”. Com as cidades oferecendo maior segurança aos ciclistas, as pessoas estão tirando as bicicletas de dentro da casa, realizando manutenção e adquirindo vestuário, acessórios e produtos do universo do ciclismo, aponta Torres.
A Betway também entrevistou Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike, que afirma que as vendas e procura por bicicletas se mantêm em alta, mesmo com o mercado em dificuldades de atender a demanda. O mercado de bicicleta está passando por um grande desafio, ou seja, o desabastecimento de componentes para montagem das bikes e toda a cadeia de suprimentos, finaliza o executivo.
Em contrapartida, o setor superou o obstáculo com maestria, já que só no primeiro semestre de 2021 os números são satisfatórios. Conforme a pesquisa aponta, foram quase R$ 200 milhões de recursos sobre a exportação e importação relacionados ao comércio exterior. Ou seja, mais de 120% se comparar com o mesmo período do ano passado.
No total, ocorreu um aumento de 50% sobre as vendas de bicicletas de 2019 para 2020, com 3,8 milhões de bikes produzidas por ano no país. Com isso, soma-se R$ 1 bilhão de unidades fabricadas.
Com aumento da malha cicloviária novas lojas de bicicletas surgiram pelo Brasil
O levantamento também mostra outros números satisfatórios, como mais de 25% de novas lojas de bike pelo Brasil. Ou seja, somente em 2020 foram abertas 4.800 empresas, o que contabiliza um total de mais de 36 mil empreendimentos em todo o país.
A região Sudeste é a que apresenta o maior número, sendo de 42%, enquanto 25% estão no Nordeste, 16% no Sul, 10% no Centro-Oeste e 7% no Norte. Além disso, a pesquisa mostra também o perfil dos empreendimentos, sendo que a liderança fica para microempresas, ou seja, 91% possuem somente 4 funcionários.
Sobre o faturamento das lojas, 30% faturam até R$ 200 mil por ano, sendo que 14% possuem um faturamento de mais de R$ 2 milhões por ano. O modelo mais procurado pelos ciclistas é a Mountain Bike, liderando com 95%.
As vendas de bicicletas urbanas são de 83%, enquanto 82% apostam nas bikes speed. Já a venda das bicicletas infantis também mostra um número positivo, sendo de 81%. Um ponto em destaque é para a preferência das bicicletas elétricas, que somam 53% pelo Brasil.
De acordo com a publicação da Betway, o urbanista Jhonatas Ferreira da Silva enfatiza que os municípios estão incentivando o uso da bicicleta, que ainda é vista como uma forma de lazer pela maioria das pessoas. Porém, a adesão a esse meio de locomoção pela população virá com o tempo, aponta Guga Torres.
Além de contribuir com a economia do setor e trazer benefícios aos ciclistas, voltados à saúde física e mental, bem como financeira, o meio ambiente é outro beneficiado. Esses são alguns motivos que fazem com que a bike seja uma tendência que veio para ficar.