Na terça-feira (3/8), um pastor, de 43 anos, que coordena um grupo de crianças e jovens em uma igreja, foi preso suspeito de estuprar uma menina de 12 anos, em Itaberaí, na região noroeste de Goiás. Na delegacia, o suspeito negou o crime.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), os abusos teriam acontecido no Parque Ecológico de Itaberaí e em outros lugares isolados, longe de muitas pessoas e onde o suspeito, que é vizinho da vítima, levava ela para passear.
Segundo a Polícia Civil, o pastor teria pegado nas partes íntimas da criança e beijado seu seio. Alguns dos abusos aconteciam na presença do irmão da vítima e o religioso usava uma arma para ameaçar os dois, para que eles não falassem sobre os abusos para os pais.
O suspeito teve o celular apreendido e a polícia vai pedir a quebra de sigilo para ter acesso às mensagens e ligações dele. Segundo o delegado Kristian Rosa, o homem negou os crimes durante o depoimento.
O crime foi denunciado na última quinta-feira (29/7), após a criança contar para a família, que procurou o Conselho Tutelar. No dia seguinte, a polícia teria intimado o homem para prestar esclarecimentos, mas ele não compareceu e, além disso, teria ameaçado o irmão da vítima.
A Polícia Civil investiga se outras crianças e adolescentes foram vítimas do pastor. A menina segue em casa, com os pais, e tendo acompanhamento psicológico.
Além da prisão do pastor suspeito de estuprar menina de 12 anos, outro é investigado por crimes sexuais contra fiéis, em Goiânia
O pastor Esney Martins da Costa, da igreja Renascendo para Cristo, localizada em um bairro de classe média alta de Goiânia, está sendo investigado por crimes sexuais cometidos contra fiéis. O caso foi exibido no último domingo (1º), pelo Fantástico da TV Globo.
A Polícia Civil de Goiás já abriu dois inquéritos para investigar o caso e uma das vítimas é uma adolescente de 16 anos, com quem o pastor já teria tido relações sexuais. Há três registros de crimes cometidos pelo líder espiritual. “Crime de estupro, crime de importunação sexual. Tem também a posse sexual mediante fraude, tem crime de ameaça, crime de lesão corporal, porque ele batia nas vítimas”, enumera a defensora pública Gabriela Hamdan em reportagem ao Fantástico.
As denúncias que chegaram à Defensoria Pública foram encaminhadas à Delegacia da Mulher. Para a polícia, a importunação sexual mediante fraude já está comprovada.