A Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO) afastou o policial militar (PM) que prendeu o dirigente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) e professor da rede estadual Arquidones Bites por não retirar uma faixa do carro com a frase “Fora Bolsonaro Genocida”. O anúncio foi feito na noite desta segunda-feira (31/5).
A abordagem aconteceu na tarde desta segunda-feira (31), em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, depois que Arquidones se recusou a tirar a faixa. Um vídeo gravado no momento da prisão mostra o policial dizendo que a detenção é com base na Lei de Segurança Nacional por uma suposta calúnia contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O professor então foi levado para a sede da Polícia Federal (PF), em Goiânia, onde prestou depoimento. “Esse é meu direito de manifestar. Na minha família morreram várias pessoas dessa doença”, disse o professor.
Em depoimento, o secretario ainda disse que pediu para os policiais colocarem a máscara e afirmou que não desacatou os militares.
Durante a noite, o delegado da PF decidiu não enquadrar o professor na Lei de Segurança Legal e o liberou.
Em nota, a SPP disse que o policial militar “responderá a inquérito policial e procedimento disciplinar para apuração de sua conduta.”.
Confira na íntegra a nota divulgada pela SSP sobre o caso do PM afastado após prender dirigente do PT em Trindade por faixa contra Bolsonaro
O policial militar, envolvido nesse fato lamentável, foi afastado de suas funções operacionais. Ele responderá a inquérito policial e procedimento disciplinar para apuração de sua conduta.
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança, informa que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier. Assim sendo, todas as condutas que extrapolem os limites da lei são apuradas com o máximo rigor, independentemente do agente ou da motivação de quem a pratica.