Em uma solenidade na manhã desta terça-feira (16/3) para anunciar medidas de combate à Covid-19 em Goiás, o Governador Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que a prioridade na sua gestão é salvar vidas. “Não vou trocar vida por voto”, afirmou.
Durante a solenidade, Caiado salientou que nenhuma decisão foi tomada de forma precipitada. “Nenhuma decisão aqui foi tomada sem que nós consultássemos todos os poderes e órgãos independentes do estado de Goiás. Conversamos com o nosso Procurador-Geral da República, com o Presidente do Tribunal de Contas do Estado, Vice-governador, Presidente da Assembleia, Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, Defensoria Pública e Tribunal de Justiça.”.
O governador pediu também o apoio da população para o cumprimento do decreto, pois as novas variantes do coronavírus são muito mais agressivas e transmissíveis.
Caiado anuncia novas medidas de combate à Covid-19 e afirma que Goiás está em situação de calamidade
Na reunião, Ronaldo Caiado ainda salientou que o decreto foi implantado com o objetivo de dizer que o estado está em situação de calamidade. “De maneira alguma vou trocar vida por voto. Minha posição no estado de Goiás é a responsabilidade com a vida de sete milhões e duzentos mil pessoas que aqui habitam. O decreto foi implantado com objetivo de dizer que o Estado está em situação de calamidade. É inaceitável que alguns achem que podem ter regras próprias, sendo que Goiás não tem estrutura hospital para suportar os pacientes que estão na porta dos seus hospitais.”, afirmou.
O gestor estadual também falou sobre o aumento no consumo de oxigênio, que em hospitais com grande números de leitos de UTI, este consumo aumentou 500% nesta segunda onda da doença. Nas unidades que possuem mais leitos de enfermaria, o crescimento foi de 200%.
Durante o discurso, Caiado ainda enfatizou a falta pessoal, visto que profissionais da saúde estão estafados. “Essa pandemia deveria servir para humanizar as nossas relações. É triste ver pessoas conhecedoras de dados científicos quererem tirar benefícios políticos.”.