O auxílio emergencial chega ao fim nesta semana, quando a Caixa Econômica Federal (CEF) paga a última parcela para 6,4 milhões de pessoas. Nesta segunda-feira (28\12) os depósitos serão feitos para 3,2 milhões de beneficiários nascidos em novembro. Amanhã, terça-feira (29\12), será a vez de outros 3,2 milhões de pessoas, nascidas em dezembro, ficaram com o recurso disponível.
Os recursos estarão disponíveis na poupança social digital e poderão ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas.
O calendário de pagamentos do auxílio emergencial é organizado em ciclos de crédito em conta poupança social digital e de saque em espécie. Os beneficiários recebem a parcela a que têm direito no período, de acordo com o mês de nascimento.
Parcela única
Cerca de 1,2 milhão de beneficiários que têm direito apenas à parcela de dezembro do auxílio extensão estão recebendo os R$ 300 ou R$ 600 desde o dia 21 de dezembro. São pessoas que receberam a primeira remessa do auxílio emergencial em julho.
Com o pagamento de hoje, a Caixa completa as transferências para os nascidos de janeiro a novembro. Amanhã, recebem os beneficiários nascidos em dezembro. Os saques em espécie e transferências por meio do Caixa Tem também estão disponíveis desde dia 21 para nascidos em janeiro e fevereiro.
Relembre
O Auxílio Emergencial ou “coronavoucher” sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro(SEM PARTIDO) em 1º de abril desse ano é uma medida de proteção social adotada pelo Governo Federal para o enfrentamento da recessão econômica ocasionada pelo novo coronavírus. Por meio dele será garantida uma renda mínima de R$ 600,00 durante 3 meses à população em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Medida que foi estendida para mais três parcelas de R$300 que serão finalizadas nesta semana.
O benefício criado para socorrer desempregados e autônomos durante a pandemia não será prorrogado em 2021, ou ao menos é essa a informação oficial até agora. Os beneficiários do Bolsa Família quase 20 milhões de pessoas, por exemplo, voltam a receber o benefício regular a partir de janeiro.