O prefeito de Nova Glória, município a 198 quilômetros de Goiânia, acatou uma recomendação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e decidiu pela proibição do retorno das atividades não essenciais da região por 14 dias, a partir desta segunda (20/7). A prefeitura levou em conta o número expressivo de pessoas infectadas na cidade, assim como o de óbitos.
Além da proibição das atividades não essenciais pelo prazo de duas semanas, a norma expedida pelo prefeito Carlos Luiz de Oliveira também prevê a aplicação de multa a quem sair de casa sem máscara de proteção. A recomendação foi expedida na sexta-feira (17/7) pelo promotor de Justiça Marcos Alberto Rios, concedendo o prazo de 24 horas para a comprovação das medidas.
Na ocasião, o promotor do MP-GO destacou que a pandemia do coronavírus havia se expandido no município e, conforme denúncias, “o poder público local estava sendo omisso nas ações de sanitárias de prevenção e combate à covid-19.
A prefeitura de Nova Glória está divulgando a providência em suas redes sociais, considerando o fato de ser expressivo o número de pessoas infectadas na cidade e de óbitos ocorridos.
Na contramão de Nova Glória, Goiânia já liberou funcionamento inclusive de feiras
Após quatro meses sem funcionar devido a pandemia do novo coronavírus, as feiras especiais em Goiânia voltam a funcionar nesta terça-feira (21/7). Além disso, a prefeitura também se reuniu para definir como será feita a ação de fiscalização.
Para a retomada das atividades, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec) definiu uma série de regras sanitárias para evitar a disseminação do novo coronavírus.
Entre as medidas adotadas está a ação de supervisores, que devem visitar as feiras e preencher um formulário diário sobre a quantidade de feirantes que estão ou não respeitando o protocolo de funcionamento.
Na região da Feira Hippie o reforço será permanente e as bancas serão higienizadas para retorno das atividades a partir desta sexta-feira (24/7). Entre as medidas adotadas na região está o uso de plástico em volta das barracas, banners explicativos e água nos corredores para higienização das mãos.
Caso as medidas não sejam cumpridas, o feirante pode sofrer penalidades como advertência, suspensão ou cancelamento de autorização de funcionamento, apreensão de mercadoria e multa no valor de R$ 4,7 mil.