Diante da situação epidemiológica na capital, a Prefeitura de Goiânia negou um novo pedido para reabertura do comércio. A possível flexibilização, pedida por empresários, foi discutida em uma reunião extraordinária do Comitê de Crise do município, ocorrida na manhã desta quarta-feira (27/5). O tema deve ser pauta de uma nova reunião.
Segundo informações, os empresários pressionaram pela reabertura das lojas no início de junho, visando as vendas para o Dia dos Namorados, celebrado no dia 12. No entanto, até o momento, a Prefeitura de Goiânia decidiu manter em vigor o decreto de 19 de abril, com medidas de restrição no combate ao coronavírus.
Prefeitura de Goiânia negou reabertura do comércio devido atual cenário epidemiológico
Como justificativa, a secretária Municipal de Saúde, Fátima Mrué, explicou sobre o atual cenário na capital, que, em 24 horas, confirmou quase 100 casos de pessoas infectadas pelo vírus. Goiânia já tem mais de 1.500 casos confirmados da doença e 47 mortes. Diante dos números, a flexibilização só será autorizada com parecer da SMS.
De acordo com a titular da pasta, a Prefeitura prepara um plano de retorno escalonado das atividades, para apresentar ao empresariado goiano. Nesta quarta, foram recebidos no Paço representantes de sindicatos do comércio, federação e associações.
Escalonamento para o comércio de Goiânia
Está em vigor o decreto que traz o escalonamento para o funcionamento das atividades essenciais. Medida, que agora é obrigatória, tem como objetivo evitar a aglomeração nos terminais de ônibus da capital.
Ficam mantidos os horários normais de início do expediente para os seguintes estabelecimentos:
- Templos religiosos e congêneres jornais e emissoras de rádio e TV;
- Hospitais em geral;
- Clínicas e hospitais veterinários;
- Restaurantes e lanchonetes em postos de combustíveis situados às margens de rodovias;
- Empresas de energia elétrica, saneamento, telecomunicação;
- Empresas de segurança privada;
- Agências bancárias e agências lotéricas;
- Feiras livres;
- Atividades de transporte;
- Indústrias que estejam produzindo equipamentos e insumos para auxílio no combate à pandemia;
- Cemitérios e serviços funerários;
- Call centers (geral) e serviços de internet;
- Estabelecimentos de ensino privado;
- Hotelaria e congêneres;
- Atividades de assistência social;
- Prestação de serviços vinculados a reparos emergenciais, como chaveiro, encanador e eletricista;
- Prestação de serviços de assistência técnica à rede de saúde pública e privada;
- Clínicas e consultórios médicos;
- Clínicas e consultórios de psiquiatria e psicologia;
- Clínicas e consultórios odontológicos;
- Clínicas e consultórios dos demais profissionais liberais da área de saúde;
- Envasadoras de gás.