A Prefeitura de Goiânia trabalha na finalização do decreto de escalonamento de horários para atividades não essenciais na capital. O documento com as orientações e regras para evitar aglomerações e diminuir riscos de contágio pelo novo agente coronavírus no transporte coletivo deve ser divulgado ainda esta semana.
De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom), Vassil Oliveira, para formatar o decreto a administração está dialogando com todos os organismos responsáveis pelo sistema público de transporte, dentre eles o Governo de Goiás, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), as empresas, representantes do comércio e a população em geral.
“Todas as ações promovidas pela gestão municipal para combater a pandemia do coronavírus em Goiânia estão sendo tomadas em sintonia com o Governo Estadual e com a sociedade civil, inclusive a proposta de escalonamento de horários para serviços que não são considerados essenciais”, afirmou Vassil Oliveira em entrevista à TV Anhanguera e à TV Record Goiás nesta segunda-feira (27/04).
Segundo o auxiliar do prefeito Iris Rezende, para que o decreto funcione é preciso que todas as ações estejam pactuadas e alinhadas entre o poder público, os empresários e os usuários do transporte coletivo. “Estamos compreendendo este momento e buscando a melhor solução para diminuir a circulação do novo vírus nos terminais e nos pontos de ônibus”, acrescentou Vassil Oliveira.
O secretário pontuou ainda que as medidas que estão sendo discutidas e finalizadas serão eficiente se todos os cidadãos entenderem a importância do sistema de movimentação segmentada. “Essa solução envolve também a compreensão dos passageiros. Uma vez definido o novo horário de funcionamento das empresas e dos serviços é fundamental que os usuários procurem o transporte coletivo conforme o programado”, disse.
O escalonamento de horário em Goiânia foi proposto pela CMTC e acatado pelo prefeito Iris Rezende na semana anterior. A ideia é que os comércios sejam abertos em horários diferentes, dividindo assim o número de passageiros e reduzindo o impacto nos horários dos ônibus. Além da capital, a CMTC está conversando com as demais prefeituras da Região Metropolitana para que as mesmas medidas sejam adotadas nas cidades vizinhas.