A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), apreendeu uma tonelada de álcool gel produzido de forma irregular em uma fábrica de cosméticos, em Goiânia. Fiscais da Vigilância Sanitária também participaram da ação, ocorrida na última terça-feira (31/3).
De acordo com informações da corporação, as diligências foram iniciadas na última sexta-feira para averiguar a situação de uma fábrica de cosméticos que estaria produzindo álcool gel de maneira irregular. Nesta terça-feira (31), os servidores estiveram na sede da empresa, que foi autuada e fechada.
Decon apura se fábrica substituiu insumo utilizado na produção do álcool gel por fécula de mandioca, o polvilho
As equipes constataram uma série de problemas na produção do produto, como questões ligadas à higiene do ambiente. Entre outras irregularidades, suspeita-se de que os responsáveis estavam substituindo carbopol, um insumo utilizado na produção do álcool gel, por fécula de mandioca, também chamado de polvilho, que é mais barato.
Foi apreendida cerca de 1 tonelada de álcool gel que não pode ser utilizada. Todo o produto apreendido será descartado. A Decon instaurou inquérito para apurar o caso.
PC flagra homem produzindo álcool gel em lava jato
No último dia 20, um homem foi flagrado fabricando álcool gel em um lava jato, no Setor Sol Nascente, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O flagrante foi feito pela Polícia Civil de Goiás, através do Grupo Especial de Repressão à Crimes Patrimoniais de Luziânia (Gepatri), após uma denúncia.
Os policiais foram recebidos pelo dono do estabelecimento e encontraram, dentro de uma mercearia no local, seis galões, de aproximadamente 5 litros cada, com o produto falsificado. O homem alegou aos policiais que, apesar de não possuir local próprio para produção do álcool gel, ele tem diploma de técnico em química, apresentando o documento. Além disso, ele ainda tinha uma balança de precisão e um teste de p.H utilizado para piscina e aquários.
Ele informou ainda que comprava o álcool em um posto de combustível e reduzia de 90% para 70% com produtos químicos, dentre eles a glicerina. Ele disse que vendia o álcool com objetivo de ajudar no combate ao coronavírus, afirmando que estava prestando um serviço. Foram apreendidos aproximadamente 30 litros do produto falsificado, assim como os recipientes utilizados para realizar as misturas.