As inscrições para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Social começam nesta quinta-feira (5/12), em Goiás. Para se inscrever, o candidato deve acessar o site do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), e ir na aba “CNH Social.

Nesta etapa, 2.010 vagas serão disponibilizadas, sendo nas modalidades Estudantil, Urbana e Rural. Os selecionados serão isentos de taxas em todos os processos para a obtenção do documentos, sendo exames médicos e psicológicos, curso teórico e prático, até três retestes e de consulta na Junta Médica, quando se tratar de pessoas com deficiência, para as quais serão reservadas 10% das vagas.

Com o programa, além de tirar a primeira habilitação, ainda será possível adicionar ou mudar a categoria ‘B’ para ‘D’. A lei 20.637, que traz as regras do benefício, foi sancionada no dia 13 de novembro deste ano pelo governador Ronaldo Caiado.

Quem pode se inscrever para obter a CNH Social

O CNH Social é um programa de inclusão e qualificação profissional. Podem se candidatar ao programa jovens que cursaram todo o Ensino Médio em escola pública, moradores da área urbana e rural. Os candidatos não podem ter praticado, nos últimos 12 meses que antecedem à inscrição, infração de trânsito de natureza gravíssima, grave ou ser reincidente em média.

Os estudantes devem ter entre 18 e 25 anos, estarem inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ano anterior ao da inscrição. A nota, em ordem decrescente, será um dos critérios de seleção. Por isso, é necessário apresentar a documentação comprobatória do desempenho obtido.

Para conquistar uma vaga na modalidade Urbana, é necessário ter mais de 21 anos, estar inscrito no CadÚnico, comprovar a conclusão do Ensino Fundamental e morar na cidade. Já na Rural, além de ser maior de 21 anos e comprovar o Ensino Fundamental, também é preciso apresentar a declaração de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), inclusive a DAP Acessória, emitida em Goiás.

Um trágico acidente de ambulância que colidiu com uma carreta foi registrado na noite da última quarta-feira (4/12) no município de Indiara, a 100 quilômetros de Goiânia, deixando uma vítima fatal, uma enfermeira de 36 anos. A ambulância, de propriedade da Prefeitura de Rio Verde, bateu na traseira de uma carreta na BR-060, deixando parte do veículo destroçado.

O acidente ocorreu na noite de ontem, por volta das 23h30, e conforme informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), teve seu atendimento continuado às 5h de hoje (5/12). Os veículos seguiam no sentido Goiânia-Rio Verde e, segundo a PRF, ainda não se sabe se no momento do acidente chovia no local.

Uma enfermeira que estava a bordo da ambulância morreu no acidente. No momento da colisão a ambulância não transportava pacientes doentes. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou o condutor da ambulância, que ficou ferido, ao hospital de Indiara.

As equipes de resgate, tanto do Instituto Médico Legal (IML) quanto Corpo de Bombeiros, chegaram por volta das 5h para o desencarceramento da vítima, que estava morta presa às ferragens.

Uma equipa da PRF ainda está finalizando o atendimento desta ocorrência.

Uma morreu e duas pessoas se feriram em outro acidente de ambulância, na GO-080

No início de outubro deste ano, uma pessoa morreu e duas ficaram feridas após a ambulância em que estavam sair da pista e colidir em árvores na GO-080, saída para Goiânia, na madrugada de (6/10). Um paciente que estava na ambulância de Goianésia, município a 180 quilômetros de Goiânia, havia se envolvido em um acidente poucas horas antes, e estavam sendo transportado para um hospital.

De acordo com o Corpo de Bombeiros na ocasião, a ambulância de transporte inter-hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde de Goianésia era conduzida por Dionizio Lopes Neto, que levava o paciente Fabrício de Souza Nunes, vítima de um acidente de trânsito. Com ele, estava Rosilene Pereira Borges, de 37 anos.

A corporação informou que Fabrício estava sendo transportado para o Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) quando, devido a uma forte chuva que caiu no início da madrugada, ao passar em uma baixada, a ambulância aquaplanou e saiu da pista, colidindo com algumas árvores nas margens da via. Com a força do impacto, a ambulância ficou destruída e vitimou de forma fatal Rosilene Pereira, que veio a óbito ainda no local.

Com a chegada da equipe do Samu, Dionizio Lopes e Fabrício de Souza receberam os primeiros socorros e foram transportados à unidade de saúde. Dionizio, o motorista da ambulância, foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Goianésia, enquanto que Fabrício seguiu para o Huana.

O local foi isolado até a chegada da Polícia Técnico-Científica que, após realização de perícia, liberou o corpo de Rosilene para o Instituto Médico Legal (IML) de Goianésia.

A chuva forte pode voltar a atingir Goiás nesta quinta-feira (5/12), de acordo com alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Também há risco de temporais no estado, além do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, centro-leste de Mato Grosso, Tocantins, Pará e oeste do Piauí.

Nesta quarta-feira (4/12), uma chuva forte deixou ruas alagadas, carros ilhados, fachadas de comércios destruídos, além de outros estragos, em Goiânia e em diversas cidades do interior. Para hoje (5/12), são previstas chuvas de 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia, além de ventos intensos de 40 a 60 quilômetros por hora. O aviso é válido para os estados da Região Centro-Oeste e o Distrito Federal, e para Região Norte.

Em caso de rajadas de vento: não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda; evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada; obtenha mais informações junto à Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).

Chuva forte: evite pontos de alagamento em Goiânia

A Defesa Civil divulgou uma nova de lista de pontos de alagamento em Goiânia. Em um ano, o número subiu de 50 para 97 pontos críticos, monitorados pela corporação. Esses pontos críticos incluem risco de alagamento, enxurrada, inundação ou deslizamento.

A listagem de bairros, dividida por região, mostra que a região Sul de Goiânia, que abrange setores como Jardim América, Setor Bueno e Setor Oeste, conta com a maior quantidade de pontos críticos de alagamento e enxurrada, 28 ao todo.

Conforme a Defesa Civil, pontos movimentados do Setor Bueno como as avenidas T-9, T-10 e T-8 estão passíveis de sofrer alagamentos, enquanto outros pontos do mesmo setor como as avenidas T-2 e T-8 podem ter, além de alagamentos, enxurradas com as chuvas intensas. O Setor Oeste  também traz pontos críticos de alagamento, como a Baixada do Lago das Rosas, na Avenida Anhanguera, e a Assis Chateaubriand, nas proximidades do Fórum.

A região Campinas/Centro, conforme o relatório, é a segunda com o maior número de pontos críticos: 23 no total. Pontos como o da Avenida Anhanguera com a Rua Quintino Bocaiúva, em Campinas, e da Avenida 85 com a Praça Pedro Ludovico, no Centro, são outros que podem ter alagamentos.

Veja aqui a lista com 94 pontos críticos em Goiânia. Segundo a Defesa Civil, dos 97 pontos monitorados, três ainda serão divulgados.

Um homem foi preso nesta quarta-feira (4/12) suspeito de matar outro homem com três facadas no coração, em Padre Bernardo, na região leste do estado. Além dele, um outro suspeito de participar da ação também foi preso.

De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu na terça-feira (3/12) e a equipe foi acionada durante a manhã, por volta de 10h, sendo informada de que havia sido encontrado um corpo dentro de uma residência na cidade.

Diante das informações, os agentes se deslocaram ao local, onde encontraram a vítima, Paulo César Moreira, morta no chão da sala. Ele estava com sinais de facadas próximos ao coração e sem um dos dedos da mão.

Como aconteceu a prisão do suspeito de matar homem com três facadas no coração, em Padre Bernardo

Após constatarem a morte, a Polícia Civil começou as investigações e logo chegou ao nome de Agnaldo Estevão de Abadia. Ao ser localizado, ele já estava ciente que havia sido descoberto e decidiu contar a verdade, apontando Vitor Legal dos Santos como autor do crime. Agnaldo contou que Vitor havia ligado durante a madrugada oferecendo um som automotivo completo, que seria do carro da vítima.

De posse das informações, os agentes começaram as diligências a fim de encontrar Vitor, que, ao ser localizado, confessou detalhes do crime. Ele contou que havia se encontrado com a vítima no dia do crime, em sua residência, e teve um desentendimento. Por isso, de posse de uma faca, desferiu três golpes no coração da vítima.

Para encobrir o homicídio, Vitor relatou que teve a ideia de furtar a televisão, o carro e alguns pertences da vítima. Neste momento, ele pegou o celular da vítima e desbloqueou com a digital do mesmo, para assim apagar todas as conversas com ele.

Em seguida, utilizando o celular de Paulo César,  ligou para Agnaldo pedindo ajuda para guardar o som. Agnaldo então concordou em auxiliar Vitor e, quando estavam saindo da residência, Vitor lembrou que precisaria desbloquear o celular de Paulo para apagar a ligação feita, ele então retornou para dentro da casa e cortou o dedo da vítima, visto que o celular era bloqueado com digital.

Após saírem da casa de Paulo, Vitor contou todo o acontecido para Agnaldo, que ajudou a retirar o som do veículo e guardar em sua residência, assim como a televisão levada. Em seguida, Vitor ateou fogo no veículo e ambos fugiram do local.

Entretanto, a polícia conseguiu elucidar o caso e efetuar a prisão dos suspeitos, bem como recuperar todos os pertencer roubados.

Em recente entrevista à revista Exame, o presidente da Enel no Brasil, Nicola Cotugno, falou sobre a crise que se instalou entre a empresa de fornecimento e distribuição de energia e o governo de Goiás. De acordo com o presidente da empresa de origem italiana, o diálogo é buscado pela Enel mas ela recorrerá aos tribunais se for o caso para manter a concessão no estado.

Cotugno afirmou que a Enel comprou uma empresa (se referindo à Celg) que o “investimento não cobria nem a depreciação”, e que desde então passou a investir R$ 800 milhões por ano, o que, conforme o presidente, é três vezes mais do que os aportes feitos anteriormente.

Nicola Cotugno disse que, mesmo com os investimentos feitos pela empresa, estão havendo “críticas muito pesadas em relação à performance” dela em Goiás. “Temos reguladores que estão avaliando os resultados segundo os planos. Mas aí virou uma discussão política e midiática. E esse clima tem afetado a percepção dos clientes. Não queremos entrar em uma luta com o governo, mas não podemos esquecer as avaliações qualitativas que mostram que há uma melhora”, alegou.

O presidente da Enel no Brasil também comentou as recentes ações do governo de Goiás, que enviou manifestação para a Procuradoria-Geral da República sobre a questão da empresa no Brasil e, através de seu líder na Assembleia Legislativa, apresentou um projeto para encampação dela. De acordo com Cotugno, o próprio ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, determinou que a anulação da concessão é inconstitucional e informou que não descarta a possibilidade de recorrer à Justiça para manter o fornecimento e distribuição de energia em posse da Enel.

“A empresa está disposta a manifestar e expressar as razões pelas quais acredita que essas ações [do governo Caiado] não têm fundamento. Vamos enfrentar o processo jurídico para esclarecer isso. Obviamente, preferimos o diálogo. Mas se para defender o direito, precisaremos ir para o tribunal, nós iremos”, declarou.

Presidente da Enel no Brasil diz que segurança jurídica é tema de preocupação para investidores que vêm ao país

Nicola Cotugno foi questionado sobre a repercussão fora do país da rixa travada entre a empresa Enel e o governo de Goiás. Para ele, a situação é tema de debate, uma vez que gera nos investidores a preocupação com segurança jurídica. “É claro que desse caso específico, é uma percepção distinta. É uma pena pensar que teremos que ir para tribunais quando estamos conscientes de que estamos fazendo um bom trabalho. Quanto ao mercado, o tema da segurança jurídica é uma das grandes preocupações dos investidores de virem para o Brasil”, afirmou.

Ainda segundo Cotugno, um termo de compromisso foi assinado, e “agora depende do governo abrir a porta para discutir o problema de um jeito mais objetivo”.