A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) apresentará no final da tarde desta quinta-feira (21/11) nove pessoas envolvidas em morte de motorista de aplicativo, que aconteceu no último dia 13 de outubro, em Goiânia. Além disso, o grupo tem participação na morte de Ricardo Ribeiro Junio, no dia 27 de setembro deste ano.
Segundo a corporação, o grupo está envolvido na morte do motorista de aplicativo, Carlos Augusto dos Santos Lopes, no dia 13 de outubro, no Setor Recreio dos Funcionários Públicos, em Goiânia.
Uma das presa é Célia Cristiane Santos, ex-companheira de Ricardo. Ela já teria tentado contra a vida da vítima em outra oportunidade devido desentendimentos em relação ao tráfico de drogas.
De acordo com informações da Polícia Civil de Goiás, as prisões aconteceram por meio da Delegacia Estadual de Homicídios (DIH), que deu cumprimento aos mandados de prisão em desfavor de Célia Cristiane Santos Jacinto, Márcio Rodrigues Correia, (vulgo Márcio Noventa), Marlon Ferreira Borba (vulgo Magrelo), Isabela Oliveira Adelardo, Ricardo Duarte Da Silva, Carlos Duarte Da Silva, Stefanny Cristina Lopes, Luis Carlos Pereira de Almeida (vulgo Pai), Daniel Santos Xavier (vulgo D-13) e Leonardo Nilson Oliveira Silva (vulgo Índio).
Os presos são suspeitos e foram indiciados por participação na morte da vítima Ricardo Ribeiro Junio, que aconteceu no dia 27 de setembro deste ano, na Vila Finsocial.
De acordo com o foi apurado, a investigada Célia Cristiane seria ex-companheira da vítima, que em outra oportunidade já tinha tentado matar Ricardo por desentendimentos relacionados ao tráfico de drogas.
Atualmente, Célia estava em um relacionamento com o reeducando Márcio Noventa, companheiro de cárcere do reeducando Marlon Magrelo. O novo relacionamento da acusada gerou atritos entre os reeducandos, que passaram a tramar a morte da vítima.
Grupo envolvido em morte de motorista de aplicativo abandonou corpo de outra vítima próximo a lava-jato da família
De acordo com informações da Polícia Civil de Goiás, após tramar a morte de Ricardo, o grupo contou com a ajuda de Isabela Oliveira.
A mulher se passou por outra pessoa em aplicativos de mensagens e em redes sociais para conversar com a vítima. Com isso, ela e a vítima marcaram um encontro no dia 27 de setembro.
Quando a vítima saiu de casa para se encontrar com a mulher foi alvejado por disparos de arma de fogo, desferidos do interior de um veículo ocupado por Leonardo, Daniel e Ricardo.
Daniel e Ricardo confessaram que trabalhavam para Luís Carlos e foram contratados pelos reeducandos para transportar o atirador até a vítima.
Após o homicídio, o corpo de Ricardo foi deixado nas proximidades do lava-jato da família, localizado no Setor Campinas.
A corporação ainda ressalta que se trata de um grupo que realiza vários roubos na região metropolitana.
A conclusão das investigações e os presos serão apresentados no final da tarde desta quinta feira (21/11).