Foram aprovadas na manhã desta terça-feira (22/10), em segunda e última votação na Câmara, as alterações para os dois empréstimos para a Prefeitura de Goiânia que somados totalizam R$ 815 milhões de reais. Um deles, de R$ 780 milhões, já havia sido aprovado pela Casa no 1º semestre deste ano e foi efetivado agora com alterações. Já o segundo, de R$ 35 milhões, trata da correção de autorização dada pela Câmara em dezembro de 2018 para empréstimo do valor junto ao banco.
Durante a sessão do último sábado (19/10), quando seriam votados os projetos referentes aos empréstimos, o vereador Lucas Kitão (PSL) apresentou dois requerimentos com solicitação de diligência ao Banco Central e à Secretaria do Tesouro Nacional para análise da viabilidade econômica, além de parecer técnico.
O vereador foi o único a dar voto contrário ao projeto que autorizou o empréstimo de R$ 780 milhões da Caixa Econômica Federal (CEF) para a Prefeitura de Goiânia, aprovado em junho deste ano. Com a votação de hoje, esse empréstimo terá como avalista o governo federal.
Já o empréstimo de R$ 35 milhões, que se soma ao de R$ 780 milhões, era originário do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), mas agora será efetivado junto à Caixa, na qualidade de agente financeiro.
Empréstimo de R$ 780 milhões para a Prefeitura de Goiânia foi aprovado em junho
Os vereadores da Câmara Municipal de Goiânia aprovaram no dia 18/6, em segunda e última votação, o projeto enviado pelo prefeito Iris Rezende que permite a ele contrair um empréstimo de R$ 780 milhões de reais junto à CEF. O empréstimo é um dos maiores já solicitados pela Prefeitura de Goiânia.
O empréstimo tem como destino o Financiamento à Infraestrutura (Finisa). De acordo com a assessoria da Câmara na ocasião, o secretário de Finanças, Alessandro Melo, esteve na reunião atendendo convite da presidente da CCJ para responder questionamentos dos vereadores, antes do projeto ser aprovado em 1ª votação.
O secretário justificou na época que a Prefeitura vai economizar cerca de R$188 milhões fazendo empréstimo junto a um banco brasileiro, em real, do que os já realizados pela gestão anterior, cotados em dólares com o Banco Andino e o Banco Credit Suisse.