As Forças de Segurança de Goiás fizeram uma varredura e encontraram mais de 200 celulares, carregadores, chips de telefonia móvel, armas brancas, roteador de internet e drogas no presídio de Aparecida de Goiânia.
A varredura preventiva na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, aconteceu nesta terça-feira (8/10).
Esta é a maior varredura preventiva já realizada no presídio, onde todas as 420 celas de oito áreas foram vistoriadas. A última varredura havia sido realizada há dois anos, após um motim iniciado em um dos pavilhões da penitenciária.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP), todos os objetos apreendidos foram catalogados e identificados com o número das celas em que foram encontrados.
A força-tarefa contou com cerca de 400 servidores da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), polícias Civil e Militar, Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Varredura apreende mais de 200 celulares no presídio de Aparecida de Goiânia
De acordo com o secretário de Segurança Pública Rodney Miranda, o objetivo é aumentar o controle no sistema penitenciário goiano. O trabalho de varredura executado hoje é fruto de um planejamento que vai contribuir para reforçar a segurança na penitenciária de Aparecida de Goiânia.
O secretário ainda afirmou que será apurado como os objetos entraram no presídio e, se for comprovada a participação de agentes públicos, serão responsabilizados.
Rodney Miranda concluiu que há um planejamento para ampliar o número de vagas e melhorar a estrutura física para garantir maior segurança no presídio.
Segundo o diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Wellington Urzêda, além do controle nas penitenciária, a ação também reflete também na segurança nas ruas, pois impede a comunicação dos detentos com outras pessoas do lado de fora, o que contribui para a redução dos indicadores criminais.
Em setembro, cerca de 200 detentos de alta periculosidade, que estavam no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e nas unidades de Anápolis e Formosa, foram transferidos para a Unidade Prisional de Planaltina de Goiás.