Agentes prisionais do Presídio Estadual de Anápolis, unidade que pertence à 9ª Diretoria Prisional de Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) impediram que uma mulher entrasse na unidade com droga escondida em linguiça.
De acordo com informações da DGAP, a mulher é esposa de um detento e estava na unidade para visitar o custodiado, que cumpre pena por tráfico de drogas.
Vistoria
Segundo o coordenador regional, Eduardo Carneiro, os servidores que estavam de plantão realizavam procedimentos operacionais padrão, como de costume. Quando a mulher chegou, foi identificada uma porção de linguiça, alimento que é proibido entrar na unidade prisional.
Os servidores, diante do fato estranho, realizaram uma averiguação minuciosa, na qual foi visto que pequenas porções de maconha estavam escondidas no alimento. Após ser flagrada, a mulher assumiu o crime.
Ainda de acordo com informações do coordenador, após a identificação da mulher, os servidores a conduziram para a realização de exames clínicos. Logo após o resultado do laudo médico, a droga e a esposa do detendo foram encaminhadas à delegacia da região para as devidas providências legais.
Por meio de uma nota, a DGAP informou que a direção da unidade abriu procedimentos administrativos internos para apuração do fato e após averiguações irá aplicar as devidas sanções penais em conformidade com a Lei de Execução Penal. A mulher está proibida de adentrar ao local, por tempo indeterminado.
Além do caso da droga escondida em linguiça, em julho, mulheres foram presas com entorpecentes nas partes íntimas
Em julho deste ano, cinco mulheres foram presas quando tentavam entrar no Presídio Estadual de Anápolis com drogas escondidas nas partes íntimas e também em cabos de vassouras.
Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), as ocorrências foram registradas separadamente. A suspeita é de que elas levariam a drogas paras os respectivos namorados, que cumprem pena na unidade por tráfico de drogas.