A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), apreendeu 1.700 peças de roupas e acessórios falsificados em um depósito, no Residencial Carla Cristina, em Goiânia. A ação, que também resultou na prisão de uma pessoa, foi realizada no âmbito da Operação Piratas do Caribe, deflagrada na manhã desta segunda-feira (30/9).
De acordo com a corporação, as investigações e monitoramento do local tiveram duração de três meses. Após as constatações da PC, foi representado junto ao Poder Judiciário por mandado de busca e apreensão, visto que no local funcionava um depósito de armazenamento de roupas e acessórios falsificados.
Responsável pelas 1.700 peças de roupas e acessórios falsificados foi autuado em flagrante, sem direito a fiança
Ao dar cumprimento ao mandado foram localizadas no imóvel mais de 1.700 peças de camisetas, calças, bermudas e bonés de marcas diversas, todos falsificados. O responsável pelo local foi autuado em flagrante, sem direito a fiança, pelo crime contra as relações de consumo em razão de vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo.
Nesses casos, a pena é de detenção, de dois a cinco anos, ou multa. O investigado, que não teve o nome divulgado, já possui passagens pelo mesmo crime.
Decon doa peças de roupas e acessórios falsificados, apreendidos em Goiânia
No início deste ano, a Decon conseguiu evitar o descarte de milhares de peças de roupas apreendidas em Goiânia. Mais de 3.200 peças de roupas de marcas famosas pirateadas, que foram apreendidas em operações da polícia na Rua 44, em Goiânia, foram doadas para pessoas hipossuficientes após decisão da Justiça.
As peças de roupas e acessórios apreendidos foram entregues à Secretaria de Assistência Social de Campestre, cidade localizada a 50 quilômetros da capital goiana. Conforme a Decon, foram doadas camisas, camisetas, calças masculinas e femininas de marcas famosas pirateadas e que foram apreendidas em julho do ano passado, em uma operação na região da Rua 44.
