O Estado de Goiás parece não estar tendo o mesmo fôlego para a geração de empregos neste ano, em relação ao mesmo período de anos anteriores. Pelo menos é o que mostram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados recentemente. Nos relatórios apresentados, Goiás teve número de admissões maior que o de demissões no mês de julho de 2019, mas a diferença proporcional decaiu em comparação com 2018 e 2017.
De acordo com os dados do Caged, em julho deste ano Goiás registrou um total de 49.742 contratações que englobam as áreas de extrativa mineral, indústria de transformação, serviço industriais de utilidade pública, construção civil, comércio, serviços, administração pública e agropecuária.
No mesmo mês foram registradas um total de 47.098 demissões. O número pode parecer positivo, uma vez que foram mais admissões do que demissões, mas representa uma queda de contratações em comparação com 2018 e 2017, com uma diferença de admissões e demissões de apenas 2.644, o que representa variação de 0,21%.
Em 2018, no mesmo período, foram registradas, segundo o Caged, 46.632 admissões contra 42.514 demissões, mostrando uma diferença de 4.118, variação de 0,34%. Já em 2017, o saldo positivo foi ainda maior. Foram 46.453 admissões e 41.708 demissões, diferença de 4.745 e variação de 0,39%.
Apesar de número de admissões ser maior no total, demissões na área da construção civil aumentaram
Conforme os dados do Caged, a área que mais sentiu demissões em Goiás foi a da construção civil. O relatório de julho/2019 mostra que foram registradas 4.552 admissões contra 4.734 demissões, o que representa um saldo negativo de 182.
No contexto dos últimos 4 anos, os números de 2019 só são piores que os de 2016, quando foi registrado saldo geral negativo de 1.532 na diferença entre admissões e demissões em Goiás no mês de julho.