O secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do estado de Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, participou nesta quarta-feira (26/6) do lançamento do Plano Safra 2019/2020 do Banco do Brasil (BB). Conforme confirmado pelo governo, o estado de Goiás receberá um montante de R$ 18,9 bilhões da carteira de crédito do BB. A solenidade de lançamento do plano ocorreu na sede da instituição bancária, em Goiânia.
Conforme assessoria do governo estadual, serão R$ 8,1 bilhões para custeio, comercialização e industrialização e R$ 10,8 bilhões para investimentos. Do valor total, serão disponibilizados R$ 1,8 bilhão para o pequeno produtor, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); R$ 1,4 bilhão para os médios produtores, através do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), e R$ 15,7 bilhões para os demais produtores e cooperativas.
Segundo o superintendente regional do BB, Felipe Zanella, o lançamento do Plano Safra do BB em Goiás tem o intuito de “orientar sobre os recursos disponíveis e também as novas condições implementadas pelo governo federal, que passam a valer a partir de 1º de julho, na safra 2019/2020”.
Valor do Plano Safra deste ano supera o do anterior
O Plano Safra 2019/2020 conta com R$ 225,59 bilhões para apoiar pequenos, médios e grandes produtores. Desse total, R$ 222,74 bilhões são para crédito rural, sendo R$ 169,33 bilhões para custeio, comercialização e industrialização. Outros R$ 53,41 bilhões para investimento.
O valor deste ano é superior aos R$ 225,3 bilhões da safra passada.
O valor total do plano será distribuído da seguinte maneira: R$ 169,33 bilhões para o custeio, comercialização e industrialização;R$ 53,41 bilhões para investimentos;R$ 1 bilhão para seguro rural;R$ 1,85 bilhão para apoio à comercialização.
O Mapa informou que as taxas de juros, para custeio, comercialização e industrialização, serão de 3% e 4,6% ao ano para pequenos produtores, participantes do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); 6% ao ano para os médios produtores e aos pequenos que não se enquadrarem no Pronaf e 8% para os grandes produtores.