Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em pesquisa sobre profissões e salários, a diferença salarial entre homens e mulheres chega a 18,47% em Goiás. No estado, a média salarial de homens é R$2.852,64 e das mulheres R$2.407,97. Ao todo, no país, de acordo com registros na plataforma Quero Bolsa, a distinção chega 44,90% para pessoas de diferentes gêneros que ocupam o mesmo cargo, com o mesmo nível de instrução.
O resultado da pesquisa revelou também que estudar mais melhora a renda tanto dos homens quanto das mulheres, além de proporcionar crescimento no mercado de trabalho, mas não garante igualdade salarial entre ambos. O levantamento mostrou que com ingresso na faculdade, as melhorias salariais, ao longo de 2018, foram de 139,15% para os homens e 83,02% para mulheres.
Diferença salarial entre homens e mulheres com mesmo nível de instrução
No ano passado, segundo dado da Caged, a renda média mensal dos trabalhadores contratados para funções exigem formação de nível superior foi de R$ 3.756,84 para homens e R$ 2.592,65 para mulheres. Já entre os servidores empregados em funções que exigem nível médio de instrução, a diferença constatada foi de 10,89%, sendo que homens ganham em média R$ 1.570,89 e mulheres R$ 1.416,60 mensalmente.
Os dados apontam que a diferença salarial entre homens e mulheres atingem todas as classes, de todos os estados brasileiros. As distinções mais significativas foram encontradas no Maranhão, onde computa-se 33,30% a favor dos homens; em Sergipe, com 29,99%; e Bahia, com 29,37% de diferença de salários.
As menores, de acordo com a pesquisa, foram constatadas em Roraima, com apenas 4,74%; São Paulo, com 6,69%; e Pernambuco com média acima de 10%, sendo 11,45% de diferença salarial entre homens e mulheres. Goiás, cuja a média salarial de homens é R$2.852,64 e das mulheres R$2.407,97, fica entre Rio Grande do Norte, com 17,43% e Alagoas, com 19,80%.
Taxa de desemprego entre mulheres é maior que entre homens
Conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), em relação ao 4º trimestre de 2018, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mulheres fora do mercado de trabalho é maior que dos homens. A taxa de desemprego para pessoas do sexo feminino durante o período foi de 11,6%, sendo 13,5% para mulheres e 10,1% entre homens.