Foi sancionada na manhã desta sexta-feira (1/3), pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), a lei que extingue a terceira classe dos policiais militares de Goiás. Comunicado foi feito durante evento realizado na manhã de hoje, na Academia da Polícia Militar, no Setor Universitário, em Goiânia. Ainda de acordo com Caiado, o próximo projeto a ser encaminhado à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) é o que garante auxílio aos familiares de policiais mortos em serviço.
A matéria que pedia o fim da terceira classe foi aprovada, definitivamente, na última quarta-feira (27/2), pelos deputados goianos. A votação foi acompanhada por servidores públicos da Segurança Pública de Goiás. Com a lei sancionada, todos os agentes que eram da 3ª classe passam a integrar a 2ª classe de soldado; o salário passa de R$ 1,5 mil mensais para R$ 5.767,00. Impacto orçamentário e financeiro deve ser de mais de R$ 140 milhões, conforme cálculos do governo estadual.
Fim da terceira classe para policiais militares de Goiás
O projeto que propunha a extinção da terceira classe, instituída pelo governo anterior, foi encaminhado à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) pelo atual governo de Goiás. Além dessa medida, Ronaldo Caiado (DEM) anunciou ainda, em entrevista coletiva, que pediu o pagamento do auxílio-alimentação, aprovado pelos deputados, em votação definitiva, nesta terça-feira (26/2); e o pagamento do teto salarial para os professores.
Caiado, no início do mandato, declarou que concederia, de forma imediata, à Polícia Militar de Goiás (PMGO) um reajuste salarial que corrigiria as “distorções” sofridas pela categoria. Na ocasião, o governador explicou que não haveria aumento, pois o objetivo é “resgatar aquilo que é devido ao policial militar”. “É inaceitável um policial militar ganhar 1.500 reais por mês. Então eu não estou aumentando salário, estou corrigindo uma distorção”, reforçou.
Também durante uma coletiva, o gestor estadual ponderou ainda que a terceira classe era uma falta de respeito com os agentes da segurança pública. “2661 servidores vão sair desta categoria criada por que não respeito pela segurança pública. Hoje estamos reformando a legislação para que tais categorias sejam extintas e possamos dar um salário digno e compatível com o trabalho que eles exercem”, concluiu.