Além do protesto de um grupo de professores que estavam na galeria da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), para acompanhar a primeira sessão da casa de 2019, cobrando os salários atrasados dos educadores. Outro protesto foi o das servidoras da casa contra as declarações do deputado estadual Amauri Ribeiro (PRP) que afirmou que muitas funcionárias que trabalham na Alego, estão lá à disposição dos deputados.
O protesto teve apoio das deputadas Lêda Borges (PSDB) e delegada Adriana Acoorsi (PT). Em sua manifestação contra as declarações do deputado, as servidoras da casa usaram camisetas com a frase “sou servidora da Alego, me respeite”.
O deputado conforme um Jonal local foi o primeiro a deixar o plenário após o fim da sessão, procurando para responder sobre o protesto das colegas e das servidoras contra suas declarações. Amauri no entanto afirmou que não precisa pedir desculpas, e que a repercussão das suas declarações são mimi de corredor.
Amauri Ribeiro afirmou que não precisa se retratar
O deputado afirmou também que não tem que se retratar de nada, e que as pessoas que assistiram o vídeo, inclusive algumas funcionárias com as quais ele conversou, não se sentiram ofendidas pelos comentários. Questionado sobre as pessoas que se sentiram ofendidas com as declarações, o deputado foi direto “Me desculpa, se a carapuça serviu, veste ela”, disse o parlamentar.
As declarações sobre algumas servidoras da Alego foram feitas durante uma entrevista ao Jornal O Popular no dia 7 de fevereiro deste ano, quando o deputado afirmou que a Assembleia era uma casa de mulheres. Além disto o parlamentar afirmou durante a entrevista que muitas funcionárias eram escolhidas pela beleza e não tinham qualquer função.
O deputado do PRF concluiu a entrevista ao veículo de comunicação afirmando que muitas servidoras da Alego estão na Casa como comissionadas à disposição de deputados.