Com um projeto que será apresentado pela mesa diretora da Câmara, os vereadores de Goiânia podem ter que passar a atestar a frequência na Casa através do ponto biométrico, como é feito na maioria das empresas privadas. O anúncio do projeto foi feito pelo presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Pros).
Conforme disse o vereador e presidente da Casa, Romário Policarpo, caso seja aprovada a proposta, a aferição da frequência dos vereadores que atuam na Câmara passaria a ser por meio do ponto biométrico, muito usado nas empresas privadas
Isso seria feito por meio de um ponto eletrônico digital. Segundo o vereador a um jornal local, a ideia é aumentar a transparência da Casa. Ele também garante que o projeto já conta com assinatura dos 35 vereadores.
Policarpo disse ainda que a divulgação do registro de frequência dos vereadores em plenário é uma demanda da população, e que, a partir da aprovação do projeto, as medidas necessárias serão tomadas pela mesa diretora para a implantação do sistema biométrico.
Reforma Administrativa apresentado por Policarpo deve criar 35 assessorias para os vereadores de Goiânia
A Reforma Administrativa proposta pelo presidente da Câmara tem dado o que falar. Um dos pontos que mais chama a atenção na reforma, é a criação de nada menos que 121 cargos comissionados, entre assessorias, diretorias e coordenadorias.
Conforme adiantado por um jornal local, somente no quadro de assessoramento superior, a matéria prevê 56 novas assessorias, das quais 28 são para comissões permanentes e diretorias e 8 coordenadorias. Além disso, devem ser criadas 35 assessorias para cada um dos vereadores, caso a matéria venha a ser aprovada.
Nas especificações consta que o cargo de assessor deve ser ocupado, preferencialmente, por alguém formado em direito, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O que, na realidade, torna possível o acesso de qualquer pessoa à função.
De acordo com o presidente da Casa, a medida, inclusive, foi uma recomendação da OAB. “A recomendação da OAB, aliás, era pra criar 70 cargos de assessor jurídico”, ressalta.
O projeto cria também 9 chefias de Divisão e 13 chefias de Núcleo a serem ocupadas por servidores municipais e ainda abastece a Mesa Diretora com mais 61 novos cargos comissionados.