A redução anunciada pela Petrobras, no valor do litro da gasolina vendidos para refinarias, não foi o suficiente para diminuir o preço, nos postos do combustível de Goiânia. De acordo com tabela divulgada diariamente pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), R$ 4,23 é o preço da gasolina mais barato que o consumidor pode pagar na capital. O valor mais alto se concentra no Setor Bueno, onde o preço do litro da gasolina é vendido a R$ 4,88.
O valor do litro de combustível têm sido negociado pela estatal, para ser vendido nas refinarias. Ontem, a Petrobras havia reduzido o preço do litro da gasolina de R$ 1,5087 para R$ 1,4675. Já o preço do litro do combustível hoje (4/1) caiu para R$ 1,4537, o menor patamar desde fevereiro de 2018. Em relação ao diesel, o preço médio foi mantido em1,8545 real por litro.
De acordo com o gerente financeiro, Miquéias da Silva, os preços dos combustíveis em Goiânia, continuam altos. “Ando muito na cidade, os preços estão praticamente iguais. Não tem pra onde correr”, pontua. Já a empresária Raquel Teixeira, diz que é possível buscar valores mais em conta. “Fico de olho no aplicativo para ver os preços, pois há muita diferença de um setor para o outro”, explica.
Redução anunciada pela Petrobras sobre preço da gasolina nas refinarias, ocorre após queda do dólar ante o real
Conforme a estatal, a política dos preços da empresa para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras “tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo”. A Petrobras explica que, “essa paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”.
A redução informada pela companhia ocorre após a queda do dólar ante o real, um dos fatores utilizados pela empresa em seu sistema de reajustes. Outro componente de peso é o mercado internacional de petróleo e gasolina, que avançou na véspera.
Um anúncio da Petrobras na semana passada, explica que a estatal tem um mecanismo financeiro de proteção complementar à política de preços do diesel, semelhante ao utilizado na gasolina, que permite à companhia manter a cotação do produto estável nas refinarias por um período de até sete dias em momentos de elevada volatilidade.