A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) procura por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), uma mãe que deu a luz a um menino no último final de semana, mais saiu da Maternidade Marlene Teixeira com o bebê sem alta hospitalar a caminho do Centro da cidade de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital, onde abandonou o recém-nascido.
A polícia afirmou ao Portal Dia Online que a mulher teve o bebê em uma unidade pronto atendimento da cidade (UPA) e depois foi encaminhada no domingo (23/12) para a maternidade Marlene Teixeira. Conforme as informações repassadas pela polícia, a mulher, que não teve o nome divulgado, estava com alta prevista para o dia de natal, ou seja, para última terça-feira (25/12). Entretanto a mãe saiu do hospital na segunda-feira (24/12) sem receber a alta hospitalar e foi para o centro de Aparecida doar a criança.
Recém-nascido estava sangrando e foi levado de volta a maternidade
Uma mulher em um bar da cidade pegou a criança e viu que o menino estava com um sangramento na orelha e levou o recém-nascido de volta para maternidade. Ao chegar na unidade hospitalar, os médicos e enfermeiros perceberam que o menino era o mesmo que tinha nascido no último domingo.
Ao saber do que aconteceu, a Polícia acionou o Conselho Tutelar da cidade (CT) que pegou o menino e levou para um abrigo de Aparecida de Goiânia. A DPCA de Aparecida de Goiânia, orienta que a mãe que por alguma razão não possa ficar com a criança procure o conselho tutelar e dê o recém-nascido para adoção. Polícia trabalha agora para encontrar a mãe biológica do menino, para entender a razão dela abandonar o menino.
Em nota, a Maternidade Marlene Teixeira afirmou que recebeu uma mulher que estava em trabalho de parto. A nota traz ainda que depois de receber a Declaração de Nascido Vivo, que permite registrar a criança, a mãe manifestou o desejo de deixar a unidade, os médicos tentaram convencê-la a esperar a alta, mas em vão.
Confira a nota na íntegra
“Na tarde deste sábado, 23, a Maternidade Marlene Teixeira recebeu uma paciente em início de trabalho de parto. Ela foi atendida e deu à luz ainda no mesmo dia. No dia 24, após receber a Declaração de Nascido Vivo (DNV), documento que permite o registro civil do recém nascido, a paciente manifestou seu desejo de ir embora para casa com o bebê. A equipe multiprofissional da Maternidade conversou com a paciente e a orientou a aguardar a alta médica, visto que não pode proibir sua saída. Mas, a paciente insistiu e evadiu da unidade com a criança.”