Faltou trabalho para 27,250 milhões de pessoas no País no trimestre encerrado em outubro deste ano, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho recuou de 24,5% no trimestre até julho de 2018 para 24,1% no trimestre até outubro deste ano.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até outubro de 2017, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 23,8%.
Desemprego
O Brasil tinha 4,733 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em outubro de 2018, segundo os dados da Pnad Contínua.
O resultado significa 85 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em julho. Em um ano, porém, 455 mil pessoas a mais caíram no desalento.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
O porcentual de pessoas desalentadas na força de trabalho potencial foi de 4,2% no trimestre encerrado em outubro, ante 4,3% no trimestre terminado em julho. No trimestre até outubro de 2017 o porcentual de desalentados era menor, de 3,8%.