Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito o novo presidente da República, no segundo turno das eleições presidenciais ocorrido neste domingo (28/10). Com 94% das urnas apuradas, ás 19h22, o capitão da reserva do Exército obteve 55.205.640 votos. Sempre à frente das pesquisas, o capitão acreditava que a eleição estava definida antes mesmo dos 147,3 milhões de brasileiros irem às urnas.
Defendendo ideais que, segundo ele, representam a tradicional família brasileira, Bolsonaro foi considerado pelos seus apoiadores, durante o processo eleitoral, como o “mito” ou o “messias” que pode salvar o Brasil.
Governo de Jair Bolsonaro
Em entrevistas à imprensa durante a campanha eleitoral e também em seus programas eleitorais, Jair Bolsonaro defendeu mudanças como: Acabar com a reeleição; reduzir o número de parlamentares entre 15% a 20% e aumentar o mandato de cargos do Executivo para cinco anos.
O novo presidente da República tem como principais propostas a segurança pública, onde promete um combate rigoroso à criminalidade, garantindo aos cidadãos o direito à legitima defesa e dando melhores condições de trabalho aos policiais; gestão política eficiente, na qual pretende garantir recursos nos estados e municípios, e não apenas concentrar o poder em Brasília; e investir na educação infantil, ensino fundamental, médio e técnico. Bolsonaro garante uma “educação sem doutrinação.”
Nomes para governo de Bolsonaro
Por meio das redes sociais, onde o candidato eleito mais concentrou sua campanha política após levar uma facada durante uma ato público em Juiz de Fora, Minas Gerais, no dia 6 de setembro, Jair Bolsonaro, aos poucos, já define seus aliados no governo.
Em sua conta no Twitter, o novo presidente escreveu, no último dia 26 de outubro, que já tem pelo menos três nomes confirmados para ocuparem os ministérios de seu governo, são eles: deputado federal reeleito Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Augusto Heleno, general da reserva, e o coordenador econômico da campanha de Bolsonaro, Paulo Guedes.
“As eleições só serão definidas no domingo. Além dos 3 nomes mencionados (Onyx, Heleno e Guedes), outros serão anunciados. Com intuito de se promover ou nos desgastar, oportunistas se anunciam ministros. Estes, de antemão, já podem se considerar fora de qualquer possível governo”, escreveu Jair Bolsonaro.