O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a dizer que a política econômica de desonerações praticada pelo governo da presidente Dilma Rousseff foi um erro “que custou aos cofres públicos”, mas salientou que o ajuste encaminhado pela própria petista no início do segundo mandato foi sabotado pela oposição, resultando em uma crise econômica muito mais profunda do que a que o Brasil precisava ter passado.
A política de desonerações de Dilma teve “boa intenção de gerar empregos, mas não aconteceu”, disse o petista, que foi entrevistado pela rádio Globo na tarde desta quinta-feira. “Depois, veio essa história de não aceitar o resultado das eleições e de sabotar o governo, foi quando começou a bagunça. Não precisávamos ter vivido uma crise daquele tamanho”, afirmou Haddad.
O presidenciável afirmou que a reforma da Previdência é urgente e que, caso eleito, pretende começar pelos regimes próprios, como o dos Estados, alguns dos quais ameaçam não pagar os salários caso a situação permaneça como está.
O petista disse ainda que a atual política de preços da Petrobras é um “equívoco” e que, caso eleito, pretende mudá-la.