No Result
Ver todos os resultados
No Result
Ver todos os resultados
No Result
Ver todos os resultados

Toffoli fala sobre a dificuldade no “jogo democrático”

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 24/09/2018 às 14:08
'Jogo democrático é difícil', diz Toffoli ao discursar como presidente

Foto: Carlos Moura/STF

Compartilhe no WhatsappCompartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Pinterest

Em seu primeiro discurso como Presidente da República em exercício, Dias Toffoli enalteceu o papel da política e dos congressistas e disse que é preciso defender os avanços da Constituição. Segundo o presidente do STF, “o jogo democrático é difícil” e o Brasil passa agora por um momento de “batismo das urnas”, fazendo referência ao período eleitoral.

Toffoli, que tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal neste mês, assume o cargo da Presidência da República por três dias durante viagem de Michel Temer aos Estados Unidos – onde o emedebista participar da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Temer viajou no domingo, 23, e retornará nesta terça-feira, dia 25.

Leia também

Aumento no número de deputados federais: veja como votaram os deputados de Goiás

Aumento no número de deputados federais: veja como votaram os deputados de Goiás

Seis deputados de Goiás assinaram a CPI do INSS; saiba quem são

Seis deputados de Goiás assinaram a CPI do INSS; saiba quem são

“Uma grande nação se faz com coragem e jogar o jogo democrático exige coragem, porque é um jogo difícil e estamos passando por esse momento, esse momento de batismo das urnas”, declarou Toffoli.

Toffoli sanciona leis

O ministro do STF falou durante cerimônia fechada no Palácio do Planalto, na manhã desta segunda-feira, 24, para sanção de três projetos de lei aprovados pelo Congresso Nacional e de um decreto que envolve direitos das mulheres, das crianças e dos adolescentes e de deficientes físicos. O evento foi transmitido ao vivo pela NBR, emissora pública do governo.

Em sua fala, Toffoli destacou que é preciso resgatar o Congresso como “instituição fundamental para a democracia” e também “valorizar a política como aquela que faz avançar uma sociedade”. Ele agradeceu a oportunidade de participar da solenidade durante a ausência de Temer e disse que “é altamente significativo” poder sancionar projetos “tão importantes vindos do Congresso” e que ampliam avanços do texto constitucional.

“A Constituição é nosso grande Norte e nós temos que defendê-la e defender esses avanços. Todos esses avanços e esses pactos vão sendo conquistados e vão sendo ampliados e realizados com o passar do tempo,” disse.

Toffoli lembrou que a Constituição de 1988 completa 30 anos em outubro e teve grande participação popular. Disse ainda que o Judiciário deve trabalhar envolvido com a sociedade para não só formular direitos, mas também transformar culturas e práticas, pois considera que no Brasil “ainda perdura uma distância grande demais entre termos normativos e a vida concreta”.

Entre os projetos sancionados está o que torna crimes a importunação sexual e a divulgação de cena de estupro, além de aumentar pena para crime de estupro coletivo. Sobre isso, Toffoli disse que o Congresso “dá mostras de sensibilidade e atenção à questões atuais” e “cumpre exemplarmente seu papel de ser caixa de ressonância da sociedade e converter vontade popular em leis como deve ser a democracia”.

Ainda nesta segunda-feira, Toffoli deve ter outra cerimônia para assinar lei que modifica o prazo de licença paternidade para militares. Na terça-feira, estão previstos despachos internos pela manhã e à tarde, a assinatura de lei que inscreve o nome do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes no “Livro dos Heróis da Pátria”.

Esta é a sétima vez que um presidente do Supremo ocupa interinamente a Presidência da República, de 1945 até hoje. Antes de Toffoli, os ministros José Linhares, Moreira Alves, Octavio Gallotti, Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia assumiram temporariamente o cargo.

Sem a figura do vice-presidente e com a proximidade do período eleitoral, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), também precisam deixar o País na ausência do presidente Temer para não ficarem inelegíveis.

Tags: presidênciatemertoffoli

Notícias relacionadas

Em fala sobre Dia do Trabalhador, Lula defende fim da jornada 6X1

Em fala sobre Dia do Trabalhador, Lula defende fim da jornada 6X1

Em pronunciamento oficial pelo Dia do Trabalhador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu mudanças na jornada...

Deputada federal denuncia marido por agressões físicas e psicológicas

Deputada federal denuncia marido por agressões e pede medida protetiva

A deputada federal Marussa Boldrin (MDB-GO) divulgou nesta segunda-feira (28), em suas redes sociais, que denunciou seu marido por...

Siga o Portal Dia nas redes sociais

Sobre o Dia

  • Anuncie no Dia Online
  • Quem somos
  • Expediente
  • Contato
  • Trabalhe Conosco
  • Transmita ao vivo

Editorias

  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Gastronomia
  • Mercado de Trabalho
  • Mundo
  • Política
  • Saúde
  • Trânsito
  • Uncategorized
  • Anuncie no Dia Online
  • Quem somos
  • Expediente
  • Contato
  • Trabalhe Conosco
  • Transmita ao vivo

Redes Sociais

© 2024 - Todos os direitos reservados.

Segurança e Privacidade

No Result
Ver todos os resultados
  • Home
  • Últimas Notícias
  • Editorias
    • Cidades
    • Brasil
    • Mundo
    • Política
    • Economia
    • Entretenimento
    • Trânsito
    • Saúde
    • Esportes
    • Educação
    • Gastronomia
    • Mercado de Trabalho
    • Mundo
    • Política
  • DiaPlay
  • Anuncie
  • Contato

© 2022 Todos os direitos reservados.

No Result
Ver todos os resultados
  • Home
  • Últimas Notícias
  • Editorias
    • Cidades
    • Brasil
    • Mundo
    • Política
    • Economia
    • Entretenimento
    • Trânsito
    • Saúde
    • Esportes
    • Educação
    • Gastronomia
    • Mercado de Trabalho
    • Mundo
    • Política
  • DiaPlay
  • Anuncie
  • Contato

© 2022 Todos os direitos reservados.